terça-feira, 3 de agosto de 2010


Da união de Obatalá, o céu, com sua esposa, a terra, nasceram dois filhos: Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas. Da união com Aganju, Iemanjá deu à luz a Orungã, o ar, o espaço entre a terra e o céu. Mas Orungã cresce e se apaixona pela linda e sensual Iemanjá. E da união dos dois, o ar e a água, cresce profundo amor. Mas, aflita, Iemanjá um dia se desprende dos braços de Orungan e foge alucinada, desprezando a continuidade daquele amor proibido. Orungã então a persegue, mas, prestes a alcançá-la, Iemanjá se deita. O corpo então cresce e, dos seus seios fartos, nascem dois rios que adiante se reúnem, constituindo uma lagoa. Do seu ventre fértil que se rompe, nascem: Dadá Ajacá, orixá dos vegetais; Xangô, deus do trovão; Ogum, deus do ferro e da guerra; Olocum, deus do mar; Oloxá, deusa dos lagos; Oiá, deusa dos ventos e da tempestade; Oxum, deusa das águas doces do rio Oxum; Obá, deusa do rio Obá; Okô, orixá da agricultura; Okê, deus das montanhas e das pedras; Oxóssi, deus das matas e dos caçadores; Ajê Xaluga, deus da riqueza; Xapanã, orixá da varíola e da saúde; Orum, o sol; e Oxú, a lua.

Um comentário:

  1. Una publicación muy educativa que, en pocas palabras, deja una enseñanza como todas las publicaciones de Apetebi Osagbe Leonor. Gracias por compartir tus conocimientos y sabiduria.
    Un grande y fraternal abrazo desde Montevideo, Uruguay

    Pai Javier de Oxala Elerum

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