quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SOBRE BABA E YIALORISA




Vamos falar sobre o baba e a yalorisa .


Cabe a esses a responsabilidade de guiar ,ensinar e ajudar a cada pessoa iniciada .

Não cabe ao baba resolver os problemas que o iniciado venha a ter com brigas de visinho ,família ,colega de trabalho ou qualquer outra inimizade .

Há iniciados que vem trazer os problemas de desavenças para seu baba como se ele fosse obrigado a se aliar a ele e tomar partido .

NÃO !

Não faz parte da religião , não confunda seu baba amigo , com a pessoa que tem que se envolver nas suas brigas e atritos .

Então nem leve ao conhecimento de seu baba os problemas que não seja de ordem religiosa ou espiritual, se você esta doente , com dificuldades, ou algum problema de caminhos fechados , aí sim seu baba tem que tomar conhecimento.

Cabe ao baba falar claro e de forma direta com seus iniciados , dizendo com quem é a conversa ,para quem e por que .

Deve ter a dignidade de olhar nos olhos , apontar a pessoa para quem esta falando e dar nomes aos bois, se a pessoa gosta de reunir todo mundo e começar a falar assim:

Aqui tem gente que fez isso , aqui tem gente que não fez aquilo e não diz com quem esta falando , não esta fazendo um papel bonito nem decente , por que ninguém vai saber com certeza para quem esta sendo dirigida a conversa e tal-vez quem não tem nada a ver vai achar muito confuso essa atitude .

Decente é citar a pessoa , olhar nos olhos ,falar olho no olho direto e com clareza!

tambem é fino se a pessoa mesmo que queira falar algo , falar com classe mesmo que tenha algum descontrole emocional , por que tem alguns que querendo se passar por BRAVO, por FERA, acaba tendo na verdade , verdadeiros “CHILIQUES’’ o que nada tem a ver com braveza .

há os que escrevem piadinhas em sua mensagem pessoal de MSN quando quer se dirigir a alguém da comunidade .

Gente!!!!!

Isso é infantilidade , não é comportamento de uma pessoa adulta , madura e equilibrada .

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

OMOLU NÃO É ESU




omolu não é esu /exu


omolu dono da terra ou é a própria terra , intimamente ligado ao interior da terra “ninù ilê ‘’, tem domínio sobre camadas mais internas do interior do planeta .

omolu é rei dos tapas originario da região de Empé.

Cultuado com o nome de omlu ou saponan (xapanan)sendo proibido se pronunciar esse segundo nome pois traria resultados desastrosos.

Seu nome deixa claro seu significado , sendo senhor da febre , do calor do sol e senhor do sol, temos o seguinte significado.

Omo= filho

Olu=senhor

Omolu filho e senhor do sol , que é sua ligação com a terra e o céu , orun /ayé.

Nada que o relacione com seu/exu.

Um outro nome pelo qual é conhecido é Obaluayé.

Oba=rei

Olu =senho

Ayé=terra

*Já o Esu é a primeira divindade criada por olodumare e, foi antes da criação do no princioOlorun (Deus)era uma massa infinita de ar quando começou a se mover lentamente e a respirar uma parte do ar transformou-se em massa de água originando Orisala o grande Orisa fun fun *Orisa do branco).

O ar e a agua moveram –se conjuntamente aderindo a poeira e uma parte deles em lama .

Dessa lama originou-se uma bolha transformando-se em um montículo primeira matéria dotada de forma ,um rochedo avermelhado e lamacento que ao endurecer transforma-se na laterita ou iangy.

Olorun admirou essa forma e soprou sobre o montículo insuflando sobre ele o seu emi ,(hálito da vida),o òfurufu ar divino dando-lhe vida.

Esse rochedo de laterita era Èsu (o proto –Ésu .

Boa leitura a todos .

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


O INICIADO EM ORISA.




O iniciando passa por ritos complexos, de isolamento e segregação,silencio absoluto, de tonsura ritual.

São os representantes de nossos Orisa neste mundo naquele momento, aquele que não guarda o silencio e os preceitos na hora de sua obrigação não poderá se queixar depois que as coisas não andam bem .

Os rituais são feitos e cada iniciado é orientado e ensinado como agir e se resguardar ,o ritual é de responsabilidade do sacerdote , mas o que a pessoa vai fazer com seu preceito ,sua conduta e comportamento é escolha do inicado , tudo o que vir a sofrer como conseqüência de sua postura errada , quebra de silencio , abusos , desrrespeito pelo orisa durante esse processo é de inteira responsabilidade sua .

Por isso é muito importante que o iniciado também assuma suas responsabilidades na hora de se recolher para dar uma obrigação para orisa.

Orisa não é brinquedo que possa ser posto abaixo de nossos caprichos.

domingo, 26 de dezembro de 2010

OSA MEJI

OSA MEJI .
Osá meji é um odu feminino, filho de Eiyjé e Ogué.
Por este caminho falam Oduduwa, Egun, Oiyá, Aganjú, Obatalá, Osain, Iroko, Iyami Aje e Oxun.
Assinala problemas de saúde relacionados com o sangue, paralisias, artrites, suspensão ou excesso de menstruação, hemorragias de todas as origens (principalmente as vaginais), inflamações da garganta, tuberculoses, úlceras intestinais e hemorróidas.
Rege as orelhas, as fossas nasais, os olhos, as pernas, os braços e o aparelho genital feminino.
Assinala neurastenia e enfermidades nos ossos.
folhas são: sempre-viva e malva.
Assinala traição, viagens, prisão, inveja, obtenção de alguma coisa e vitória nos objetivos.
Aqui nasceu a incorporação do Orixá em seus filhos.
Nasceu o intercâmbio e a troca de mercadorias em substituição ao dinheiro.
Nasceu o veneno da tarântula e o segredo da canela.
Neste caminho faz-se oferendas e acende-se velas para as árvores pois é através deste odu que os espíritos das árvores inspiram e orientam os homens.
Nasceu o intercâmbio cultural que permite a troca de conhecimentos e experiências entre os povos de diferentes costumes.
Aqui nasceu a incorporação do Orixá em seus filhos.
As pessoas não queriam cultuar os Orixás que, por este motivo, obtiveram permissão para tomarem suas cabeças.
osá meji africa

significa fuga de brigas ou oposições. Filhos desse Odù realizam uma grande quantidade de viagens, ou a negócios ou por prazer. Eles crescem e tornam-se bons administradores se eles gestam os negócios dos outros.
encara mudança inesperadamente em transtornos tanto no serviço quanto nos relacionamentos.
Osameji é o décimo Odù na ordem fixa de Òrúnmìlà.
Odù Osameji reitera a necessidade por auxílio espiritual contra maus sonhos e feiticeiras que interfiram com o sono da pessoa. Deverão ser realizados sacrifícios apropriados para satisfazer os feiticeiras (aje) e para assegurar a proteção necessária. Adicionalmente, se Osameji é lançado para alguem, Ifá diz que essa pessoa tem inimigos que estão planejando prejudicá-lo.
Realizando os devidos ebos a Sàngó, ele ganhará força aumentada e eventualmente vencerá os inimigos.
osa meji africa 2

1 (tradução do verso)
Kasa kaja-katetesa consultou Ifá para Eji-osa.
eji-osa estava indo à Ife para um projeto.
Foi dito à eles que estes seriam amedrontados por
algo que poderia evitar sua realização do projeto.Por este motivo eles deveriam sacrificar
um carneiro e uma pedra de raio.
Eles se recusaram a fazer o sacrifício.
Quando eles chegaram a Ife, uma luta aconteceu. Eles tentaram resistir mas não puderam e tiveram que fugir.
Desde aquele dia, as duas pessoas que

fugiram tem sido chamadas de Osameji.

2 (tradução do verso)
Igbin ko ya palaka esse consultou Ifá para uma osa.
quando ela estava perambulando pelo mundo sozinha.
Foi dito à ela que ela encontraria um par se ela fizesse sacrifício:
duas pombas, dois caracóis, e remédio de Ifá
(moer folhas de biyenme e cozinhá-las com ovos de galinha) para ela
comer.
Ela obedeceu e fez o sacrifício.
Qualquer um para quem este Ifá é divinado terá muitos filhos.

10 – 3 (tradução do verso)

Okan-ategun-kose-irode’le consultou Ifá para
Òrúnmìlà quando ele estava propondo se casar com Oluyemi, a filha de Olofin.
Foi dito que se ele casasse apenas com Oluyemi, sua honra seria grande.
O sacrifício: duas galinhas, duas cabras e três mil e duzentos búzios.

É aconselhável a qualquer um para quem este Ifá seja divinado se ca-sar com uma e apenas uma mulher.

10 – 4 (tradução do verso)

Oliyenmeyenme consultou Ifá para Aja.
Foi orientado a ele sacrificar
dois caracóis e folhas de Ifá (triturar folhas de teteregun
na água, então quebrar a ponta da concha do caracol e deixar o lí-quido fluir dentro do preparado).
Ele deveria se banhar com o remédio para se acalmar.
Aja se recusou a sacrificar.
Ele disse que sua saliva era suficiente para saciar sua sede.
Ifá disse: O cliente para quem este Ifá é lançado não está gozando de boa saúde.
OSAGBE OSALOGBE
OSÁLOGBE
OSÁLOFOGBEJÓ
O Awo deste odu tem que ter Oduduwa assentado pois é seu servidor e recebe seu poder na terra e no céu.
Quando este odu surge para qualquer Awo numa consulta para si mesmo, ele terá que dormir, durante sete dias, numa esteira aos pés de Orunmilá.
Oságbè em africa autor Epega


Oságbè
Este Odù fala da necessidade tomar o seu tempo e do uso da percepção espiritual para se apreciar os prazeres da vida.

34 – 1 (tradução do verso)
Ele disse Osa , eu disse Osa’Gbe.
Ele disse que o rato que vem de Osa seria protegido por Osa .
Ele disse que o peixe que vem de Osa seria protegido por Osa.
Pessoas provenientes de Osaseriam protegido por Osa.


34 – 2 (tradução do verso)
Atiba matou um cão mas não teve tempo para come-lo.
Atiba matou um carneiro mas não teve tempo para come-lo.
Atimumu matou um cabrito mas não teve tempo para come-lo.
Èsù-Òdàrà permitiria-me levar meus tesouros de casa.
Propiciação para este Ifá: Verta azeite-de-dendê no solo dentro ou fora de casa ou em Èsù.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O NATAL





Olhando a rua onde eu moro vejo todas as casa decoradas com metros e mais metros de pisca –pisca , e se somando as varias residências dariam kilometros e mais kilometros de fios , e se somássemos a avenidas próxima e as ruas do bairro ,e todas as ruas da cidade , quanto não daria}


Depois das festas geralmente são descartadas no lixo.

Bem...

Calculando que cada pisca-pisca custasse três reais , somando tudo quantas bocas famintas seriam alimentadas com esse dinheiro}

Por outro lado observo que famílias em situação de miséria total com varias crianças famintas e ainda angariam uma quantidade cães para serem famintos igual , mas mesmo sem ter algo de alimento esta lá o seu pisca-pisca tambem na porta de suas casas.

Conclusão , uma lastima que em uma data em que o peru e o velhinho vestido de vermelho rouba a cena do aniversariante , resta apenas como resultado , hipocrisia e consumismo .Hipocrisia por que todos se abraçam nessa data e se esquecem pelo resto do ano , consumismo ...todos já sabem !

E mais , o aniversariante é Jesus e quem ganha presente é voce , pior ainda tem que presentear um numero infinito de pessoas.

Pode alguém achar idiotice o que estou escrevendo mas é assim que vejo as coisas.

Abraços a todos, boas festas e seja feliz todos os dias.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O TABU DA MENSTRUAÇÃO


   

 O tabu da menstruação!


Existem algumas pessoas que mantem tabu com relação a menstruação.

Sendo que desde o começo do mundo este foi o sinal sagrado de domínio de osun que não so resalta o poder das mulheres como é o principal fundamento da procriação e povoação do mundo , a única razão de olodumare ter decidido criar o ayé ( terra).

Sem fazer idéia de o quanto é sagrada a menstruação e vem a ser o maior símbolo feminino e de fecundidade foi transformado em penas de ekodidé.

Como então alguns religiosos o vêem como maldição , algo perigoso ou profano `}

Mesmo o grande OrisanlaFunfun faz o dodobale -alongando-se no solo, tocando-o com o peito em sinal de respeito e de submissão - diante do poder de gestação.



Osun cujo poder se relaciona claramente com a fecundação,é personagem de um mito conhecido ,em que um simbolismo transparente mostra que ate mesmo oxalá supera o tabu da menstruação para prosternarse aos pés da representante do poder feminino.

Transformando em penas vermelhas do papagaio da costa chamado ekodidé o sangue que gotejava do corpo de uma sacerdotisa.

Osun ouve osala declarar:

“nunca hei de me separar dessa pena vermelha de ekodidé e que será o único sinal desta cor que carregarei sobre meu corpo.

*joanna elben dos santos em “ os nagôs e a morte”.

**

Muito tempo depois que Oduduwa chegou em Ilê Ifé e começaram a adorar o culto das Águas de Oxalá, aconteceu que, logo no primeiro ano, quando estava perto das festas, Oxalá escolheu uma mulher de sua confiança chamada Omon Oxum, para tomar conta de todo, ou melhor, de toda sua roupa, adornos e apetrechos, depositando com toda benevolência nas mãos dela aquele direito especial para tomar conta de tudo que lhe pertencesse, da coroa ao sapato.

Omon Oxum por nunca ter tido nenhum filho, criava uma menina. Dessa data em diante ela e a menina ficaram sendo odiadas por algumas pessoas que faziam parte dessa comunidade e que por inveja de Omon Oxum começaram a tramarcontra ela, procurando um meio qualquer para fazer Oxalá se zangar com ela e tomar o “Axé” entregue por Oxalá. Fizeram coisas horríveis contra Omon Oxum porém nada surtia efeito. Cada vez mais Oxalá ia aumentando a amizade e dedicação para Omon Oxum. Ela era muito devotada ao cumprimento das suas obrigações e não dava margem alguma para ser por ele repreendida.

Na véspera do dia da festa, as invejosas, já desiludidas por poderem fazer o que desejavam, de passagem pela casa de Omon Oxum se depararam com a coroa de Oxalá que ela tinha arriado e colocado no sol para secar.

Quando elas viram a coroa de Oxalá muito bonita e mais reluzente do que nunca, combinaram roubar a coroa e ir jogar no fundo do mar. E assim fizeram. Quando Omon Oxum foi apanhar a coroa para guardar, não encontrou. Ficou doida. Procuram por toda parte, remexeram com tudo procurando em todos os cantos da casa e nada da coroa aparecer. As invejosas vendo a aflição que estava passando Omon Oxum e sua filhinha, satisfeitas pelo mal que tinham causado, riam as gargalhadas dizendo: agora sim quero ver como ela vai se atar com Oxalá amanhã quando ele procurar a coroa e não encontrar.

A essa altura Omon Oxum completamente perdida só pensava em se matar e já estava resolvida a fazer isso para não passar vergonha perante Oxalá. Foi quando a meninazinha, sua filha de criação disse: – Mamãe, porque a senhora não vai na feira amanhã de manhã bem cedinho e não compra o peixe mais bonito que tiver lá?

A coroa de Oxalá deve estar na barriga desse peixe. E assim a menina insistiu, insistiu tanto, até que Omon Oxum se decidiu a aceitar o que a menina aconselhou, dizendo:- Fique tranqüila minha filha, porque de madrugada eu vou acordar para ir à feira ver se encontro com esse peixe que você imagina ter a coroa do nosso Rei Oxalá na barriga.

A menina foi dormir tranqüila. Omon Oxum coitada, não pôde dormir toda a noite preocupada que já amanhecesse o dia para ela ir a feira ver se conseguia encontrar o dito peixe que a menina julgava ter a coroa na barriga. Quando o dia mal tinha clareado, Omon Oxum pulou da cama, se preparou e lá se foi. Quando ela chegou na feira foi diretamente no mercado de peixe e não encontrou nenhuma escama.

Ainda era muito cedo. Omon Oxum deu uma volta pela feira e já bastante impaciente voltou ao mercado onde encontrou um senhor vendendo um peixe, cujo peixe, era o único que se encontrava no mercado. Omon Oxum comprou o peixe e foi voando para casa a fim de destrincha-lo. Queria ver se sua filha tinha aconselhado bem, para ela poder obter a paz e tranqüilidade espiritual, encontrando a coroa de Oxalá. Assim que ela chegou em casa foi logo para a cozinha para abrir a barriga do peixe.

Porém não conseguiu. Quando ela estava aí se acabando de chorar e labutando para abrir a barriga do peixe, a menina acordou e foi logo perguntando: – Mamãe já comprou o peixe? A senhora deixa que eu abra a barriga dele? – Omon Oxum bastante chorosa respondeu:- Minha filha a barriga dele está muito dura. Eu não posso abrir quanto mais você.

A menina se levantou, chegou na cozinha, apanhou um cacumbú e puxou rasgando a barriga do peixe, está se abriu em bandas deixando aparecer a coroa de Oxalá ainda mais bonita do que era antes. Omon Oxum se abraçou com a menina e de tanto contentamento não sabia o que fazer com ela. Carregava, beijava, dançava, e por fim Omon Oxum olhando para a menina e em seguida voltando as vistas para o céu, disse: – Olorun, Deus que lhe abençoe.

Sua mãe está sendo perseguida, porém com a fé que tem no seu Eledá, anjo da guarda, não ha de ser vencida. Limparam muito bem limpa, a coroa, e guardaram, muito bem guardada, juntamente com o resto das coisas pertencentes a Oxalá. Em seguida Omon Oxum cozinhou o peixe, fez um grande almoço e convidou a todos da casa para almoçar com ela dizendo que estava festejando o dia da festa do Pai Oxalá.

Ao meio dia Omon Oxum juntamente com seu, quero dizer, sua filhinha serviram o almoço acompanhado de Aluá, a bebida predileta de Oxalá a qual os Erê dão o nome de mijo do pai.

Depois do almoço todos foram descansar para na hora determinada dar começo a festa das Águas de Oxalá. As invejosas quando viram todo aquele movimento, Omon Oxum muito alegre como se nada tivesse acontecido a ponto de dar até um banquete em homenagem a Festa de Oxalá, ficaram malucas. Uma delas perguntou:- Será que ela encontrou a coroa? – Outra respondeu:- Eu bem disse que queimasse. – E a outra mais danada ainda dizia:- Eu disse a vocês que o melhor era cavar um buraco bem fundo e enterrar. – A primeira procurando acalmar os ânimos, disse para a outra:- Vamos esperar até a hora que ela apresentar as roupas de Oxalá com todos os armamentos.

Se a coroa estiver no meio o jeito que temos é fazer um grande ebó e colocar na cadeira onde ela vai se sentar ao lado de Oxalá

Quando estava perto da hora de começar a festa, Omon Oxum apresentou a Oxalá toda a roupa com todos os armamentos deixando as invejosas mais danadas e com mais desejo de vingança, a ponto de procurarem fazer o ebó por elas idealizado e colocar na cadeira onde Omon Oxum era obrigada a sentar-se por ordem de Oxalá.

Começou a festa com a maior alegria possível. Oxalá chegou acompanhado por Omon Oxum e se sentou no trono. Omon Oxum sem saber do que estava sendo feito contra ela, também se sentou na sua cadeira ao lado de Oxalá. Quando começaram as cerimônias e que Oxalá precisou de colocar a sua coroa, virou-se para Omon Oxum e pediu para ela ir apanhar a coroa. Omon Oxum quis levantar e não pôde. Fez força para um lado, para o outro, e nada de poder levantar-se, até quando ela decidiu levantar-se de qualquer maneira.

Devido a grande dor que sentiu, olhou para a cadeira e viu que estava toda suja de sangue. Alucinada de dor, e horrorizada por saber que Oxalá de forma nenhuma podia ter nada de vermelho perto dele porque era ewó, proibição, saiu esbaforida pela porta afora, indo se esbarrar na casa de Exú. Quando Exú abriu a porta que viu Omon Oxum toda suja de vermelho, disse:- Você vindo desse jeito da casa de meu pai? Infringiu o regulamento e eu não posso lhe abrigar,- e fechou a porta. Daí ela foi para a casa de Ogun, Oxossi, de todos Orixás e sempre diziam a mesma coisa que disse Exú.

Só restava a casa de Oxum. Quando Omon Oxum chegou a casa de Oxum, esta já tinha sabido do que estava acontecendo e estava a sua espera. Omon Oxum se jogando nos pés dela disse:- Minha mãe me valha, estou perdida. Oxalá não vai me querer mais em sua casa. Oxum disse para ela que não se preocupasse, que um dia Oxalá ia buscar ela de volta. Depois Oxum, usando de sua magia, fez com que, do lugar onde sangrava em Omon Oxum saísse Ekodide, pena vermelha de papagaio da costa, até quando sare a ferida. Oxum, depois de colocar todo aquele Ekodidé numa grande cuia, reuniu todo seu pessoal e todas as noites faziam um xirê, festa, cantando assim:

BI O TA LADÊ

BI O TA LADÊ IRÚ MALÉ

IYA OMIN TA LADÊ OTO RU ÉFAN KOBÁJA

OBIRIN IYA OMIN TA LADÊ E

Assim Oxum ricamente vestida, sentada no seu trono, com Omon Oxum ao seu lado, a cuia de Ekodidés e a vasilha para colocarem dinheiro em frente a elas, recebia as visitas de todos os Orixás que iam até lá para ver e saber porque Oxum estava fazendo aquela festa todas as noites. Todos que lá chegavam e ficavam sabendo do acontecimento, si era homem dava dodóbálé, se estirava de peito no chão para Oxum, depois apanhava um Ekodidé e colocava uma certa quantia na vasilha que estava ao lado para ser colocado o dinheiro, e se era mulher dava iká, quer dizer, se deitava no chão de um lado e do outro para Oxum e em seguida apanhava um Ekodidé e colocava também o dinheiro na referida vasilha.

Tudo aquilo que estava acontecendo no palácio de Oxum, ficou sendo muito propalado e as invejosas faziam todo possível para que Oxalá não soubesse. Um dia, elas, sem observarem que Oxalá estava por perto, começaram a comentar o caso, onde uma delas disse:- Com ela não tem quem possa, depois de tudo o que nós fizemos, depois de ter acontecido o que aconteceu aqui no palácio de Oxalá e de ter sido enjeitada por todos Orixás, vocês não estão vendo que Oxum abrigou ela? Curou, conseguindo que do lugar que sangrava saísse Ekodidé, fazendo uma grande fortuna e aumentando a sua riqueza.

Agora só nos resta é fazer com que o velho não saiba do que está acontecendo no palácio de Oxum, se não é bem capaz de querer ir até lá. Nisso o velho Oxalá pigarreou dando a entender que tinha ouvido toda a conversação. Ordenou a elas que procurassem saber a hora que começava o xirê no palácio de Oxum e que elas iam servir de companhia para ele poder ir apreciar o xirê e tomar conhecimento do que estava acontecendo. Quando elas ouviram Oxalá falar desta maneira bem pertinho delas a terra lhe faltaram nos pés e o remorso montou nos seus cangotes fazendo com que elas fugissem para nunca mais voltar ao palácio de Oxalá. A noite, depois do jantar, Oxalá cansado de esperar pelas três invejosas e não vendo nenhuma delas aparecer, disse:- Fugiram com medo de que eu castigasse pela grande injustiça que cometeram, não sabendo de que o castigo será dado pelas mesmas. Assim Oxalá se dirigiu para o palácio de Oxum afim de assistir o xirê e saber qual a causa do mesmo.

Quando Oxalá chegou no palácio de Oxum mandou anunciar a sua chegada. Oxum mais bonita do que nunca, coberta de ouro e muitas jóias dos pés a cabeça, sentada no seu rico trono, mandou que Oxalá entrasse, e continuou o xirê cantando:

BI O TA LADÊ, BI O TA LADÊ, IRÚ MALÊ, IYA OMIN TA LADÊ.

Quando Oxalá entrou ficou abismado de ver tanta riqueza e quando reparou bem para Oxum, que viu a seu lado Omon Oxum, a pessoa que cuidava dele e de todas suas coisas, a quem ele julgava ter perdido devido o que tinha acontecido, não se conteve, se jogou também no chão dando dodóbálé para Oxum, apanhando um Ekodidé e colocando bastante dinheiro na vasilha. Oxum quando viu o velho dar dodóbálé para ela, se levantou cantando:

DÓDÓ FIN DODÓBÁLÉ KÓ BINRIN IYA OMIN TA LADÊ

E foi ajudar a Oxalá se levantar do chão. Depois que Oxalá se levantou Oxum pegou Omon Oxum pela mão e entregou à Oxalá dizendo:- Aqui está a vossa zeladora, sã e salva de todo mal que desejaram e fizeram para ela para que ela ficasse odiada por vós.

Oxalá agradecendo a Oxum disse:- Oxum, em agradecimento a tudo o que fizestes de bem e para amenizar os sofrimentos de Omon Oxum eu, Oxalá, prometo levar ela de volta para o meu palácio e de hoje em diante nunca hei de me separar desta pena vermelha que é o Ekodidé e que será o único sinal desta cor que carregarei sobre o meu corpo

Este artigo é parte do livro por que osala usa ekodide de Deoscoredes Maximiliano dos Santos.





Ekodidé trata-de de uma pena vermelha extraída da cauda do papagaio cinzento africano que tem o mesmo nome “ekodidé” , na língua regional.

Tornou-se rei entre todas as aves ,símbolo da fecundação , menstruação e gestação e,representa o nascimento e é o símbolo do poder feminino .

Representação da realeza , honra e status esta acima da simbologia do ade –coroa .

Fixado na testa representa o processo iniciatico..



.







*Aqui também uma observação muito bem feita de Alex de ososi postada na pagina povo de aruanda.

Que diz o seguinte:

Ocorre que, em algumas mulheres, esse período menstrual se faz acompanhar de cólicas que geram mal-estar, impossibilitando-as ao exercício da mediunidade, não somente pela problemática menstrual, mas devido à influência física refletida sobre a mente, dificultando uma concentração adequada para os trabalhos. Ainda temos como outro fator a conhecida T.P.M. que mexe com o psicológico das mulheres, este é o fator mais importante da tal “proibição”, esta é a natureza da mulher disso todos sabemos, mas alguns fazem disso um grande TABU uma forma pejorativa/ignorante de fazer Umbanda. Caso a mulher não tenha T.P.M., cólicas menstruais, em nada irão prejudicar a mediunidade, pois reafirmo o período menstrual é da natureza da mulher. O que pode acontecer é determinado Guia não querer chegar nesse período, mas esse fato deve ser perguntado diretamente ao espírito o porquê da não “incorporação”.

Outra situação é a menopausa, eu já vi muito Pai no Santo dizer que isso atrapalha a mediunidade acredito que isso seja a forma machista da Umbanda falando mais alto.

A menstruação em si, em nada influi na mediunidade, interpretar de outra forma é ignorância, nada impede a médium irdes ao Terreiro e contribuir para com o andamento da Gira, auxiliando como Cambono.

Boa leitura a todos.

Leonor Ade- Ola.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

o batuque de antigamente e o de hoje



RITUAIS – ANTIGAMENTE E HOJE <<


Os africanos, vindos para o trabalho forçado e também para colonização de nosso País, trouxeram consigo a sua religião que é “professada” até nos dias de hoje pelos afro-descendentes. Aqui no Brasil, ganharam outros adeptos e abraçaram o “Culto Religioso Africano”, sendo comum na prática do credo, brancos, mulatos e além dos pretos. A religião africana tomou vários nomes em nosso País, como: Kandombe (Candomblé); Batukàjé (Batuque ou Toque), etc…E é professada por meio de evocações aos Òrìsàs e Voduns.

Conforme a determinação do Òrúnmàlé, as divindades baixam e atuam sobre os filhos de Òrìsàs ou Voduns. Também pode baixar em pessoas não iniciadas, sendo indiferente o sexo a atuar. É um privilégio sagrado. Na prática da religião africana os seus adeptos se reúnem em bàsá (salões) ou abàssá (barracão). Evocam as divindades por meio de cânticos (orins) e de instrumentos apropriados. Em toda a “Casa de Religião”, existe um certo horário para o cumprimento dos rituais de obrigações, destinadas aos Òrìsàs e Voduns.

“Antigamente”: Em primeiro lugar tenho a dizer que poucas Cidades do interior do Estado-RS., possuíam energia elétrica após 21.00 horas, isto já, no final da década de 1950. E sempre que assisti os rituais africanistas, bem como, umbandistas em minha Cidade de origem, eram ao entardecer e no máximo duravam até 20.30 horas. Com a minha vinda para Porto Alegre, no final dos anos 60, também tive a oportunidade de ver e participar de “Ebós”iniciando no final da tarde e no máximo duravam até às 23.00 horas.

Já em minha Cidade, o início dos sacrifícios de animais, começava-se ao clarear do dia, durante à manhã se realizava as limpezas dos mesmos e sua preparação, já na parte da tarde ficava reservado para enfeitar o bàsá (salão), etc…bem como, realizava-se todas as seguranças que é de praxe, inclusive a oferenda à Exu, para não perturbar o bom andamento do “Ritual”, isto tudo feito durante o dia e com muito silêncio e disfarce, porque:

Naquela época realizávamos as seguranças contra a polícia; e o ritual, era tudo realizado com as portas e janelas fechadas e muitas vezes se colocava um Alá ou tolha branca por cima do ilú (tambor) para abafar o som, porque senão iam tudo preso, a perseguição era na verdade muito grande, mas também a fé era grande, e vem sobre vivendo para alguns até os dias de hoje, já para outros só existe o interesse comercial e financeiro, o que isto, não existia na época. Muitos estão deturpando o ritual com novos horários (1/2 da noite); alegam que é problemas de condução (ônibus), outros querem dizer, que os escravos realizavam na calada da noite seus rituais, isto é uma enorme mentira!

Porque, o negros escravos só conheciam a luz do sol e a noite a do fogo para se aquecer nas senzalas e ficavam todos acorrentados e cadeados. Mesmo, após abolição, os negros levaram muitos anos para poderem organizarem seus rituais, e mesmo assim eram perseguidos.

Hoje! Tudo é glamour! Competição! Interesse financeiros e no amor! Fé e respeito aos Òrìsàs e Voduns, será que existe nos dias de hoje? Com certeza, esse povo de hoje, não teve doutrina, eles nem sabem o que são horas “abertas e fechadas” em qualquer “Ritual”.

Os cortes que se fazia e se realiza até os dias de hoje e na calada da noite e para “Exus Kiumbas ou Magia Negra”, mas, não para Òrìsàs! Há maior prova que dou, é a do sacrifício (corte) do peixe, que por enquanto continua sendo, o seu sacrifício, ao clarear do dia; daqui uns dias à mais, vai ser à ½ noite, tá bom! Advirto! Òrìsàs são da “Luz”, das “Trevas” são Exus de Eguns que andam por aí! E são donos de todos os vícios do homem.



É verdade, antigamente, existia pessoas com muita fé, respeito e dedicação ao “Culto Religioso” e ao seu “Feitor (a)” e união de seus adeptos para com a “Casa”, a qual pertenciam, onde foram iniciados e feitos no Ritual Afro-Brasileira. “Hoje” = Quem realmente quebrou esse vínculo, foram os Feitores ou seus adeptos, filhos de Òrìsàs? Vamos tentar analisar esses fatos, até quando as pessoas tem direitos e obrigações: Vamos iniciar pelo Àse ; eu sempre ouvi dizer que Àse sê dá, não se vende!

Agora, dava-se somente para quem merecia e que os próprios “Búzios e Òrìsàs” indicavam. O iniciado deveria adquirir todos os utensílios e animais muitas vezes através de seu suor, bem como, o pagamento de todas as despesas da Casa, cozinheiros, tamboreiros, etc…isso poderia ser individual ou coletivo e ratiado entre todos.


fonte de pesquisa:
povo de santo.

o batuque de antigamente e o de hoje




RITUAIS – ANTIGAMENTE E HOJE <<


Os africanos, vindos para o trabalho forçado e também para colonização de nosso País, trouxeram consigo a sua religião que é “professada” até nos dias de hoje pelos afro-descendentes. Aqui no Brasil, ganharam outros adeptos e abraçaram o “Culto Religioso Africano”, sendo comum na prática do credo, brancos, mulatos e além dos pretos. A religião africana tomou vários nomes em nosso País, como: Kandombe (Candomblé); Batukàjé (Batuque ou Toque), etc…E é professada por meio de evocações aos Òrìsàs e Voduns.

Conforme a determinação do Òrúnmàlé, as divindades baixam e atuam sobre os filhos de Òrìsàs ou Voduns. Também pode baixar em pessoas não iniciadas, sendo indiferente o sexo a atuar. É um privilégio sagrado. Na prática da religião africana os seus adeptos se reúnem em bàsá (salões) ou abàssá (barracão). Evocam as divindades por meio de cânticos (orins) e de instrumentos apropriados. Em toda a “Casa de Religião”, existe um certo horário para o cumprimento dos rituais de obrigações, destinadas aos Òrìsàs e Voduns.

“Antigamente”: Em primeiro lugar tenho a dizer que poucas Cidades do interior do Estado-RS., possuíam energia elétrica após 21.00 horas, isto já, no final da década de 1950. E sempre que assisti os rituais africanistas, bem como, umbandistas em minha Cidade de origem, eram ao entardecer e no máximo duravam até 20.30 horas. Com a minha vinda para Porto Alegre, no final dos anos 60, também tive a oportunidade de ver e participar de “Ebós”iniciando no final da tarde e no máximo duravam até às 23.00 horas.

Já em minha Cidade, o início dos sacrifícios de animais, começava-se ao clarear do dia, durante à manhã se realizava as limpezas dos mesmos e sua preparação, já na parte da tarde ficava reservado para enfeitar o bàsá (salão), etc…bem como, realizava-se todas as seguranças que é de praxe, inclusive a oferenda à Exu, para não perturbar o bom andamento do “Ritual”, isto tudo feito durante o dia e com muito silêncio e disfarce, porque:

Naquela época realizávamos as seguranças contra a polícia; e o ritual, era tudo realizado com as portas e janelas fechadas e muitas vezes se colocava um Alá ou tolha branca por cima do ilú (tambor) para abafar o som, porque senão iam tudo preso, a perseguição era na verdade muito grande, mas também a fé era grande, e vem sobre vivendo para alguns até os dias de hoje, já para outros só existe o interesse comercial e financeiro, o que isto, não existia na época. Muitos estão deturpando o ritual com novos horários (1/2 da noite); alegam que é problemas de condução (ônibus), outros querem dizer, que os escravos realizavam na calada da noite seus rituais, isto é uma enorme mentira!

Porque, o negros escravos só conheciam a luz do sol e a noite a do fogo para se aquecer nas senzalas e ficavam todos acorrentados e cadeados. Mesmo, após abolição, os negros levaram muitos anos para poderem organizarem seus rituais, e mesmo assim eram perseguidos.

Hoje! Tudo é glamour! Competição! Interesse financeiros e no amor! Fé e respeito aos Òrìsàs e Voduns, será que existe nos dias de hoje? Com certeza, esse povo de hoje, não teve doutrina, eles nem sabem o que são horas “abertas e fechadas” em qualquer “Ritual”.

Os cortes que se fazia e se realiza até os dias de hoje e na calada da noite e para “Exus Kiumbas ou Magia Negra”, mas, não para Òrìsàs! Há maior prova que dou, é a do sacrifício (corte) do peixe, que por enquanto continua sendo, o seu sacrifício, ao clarear do dia; daqui uns dias à mais, vai ser à ½ noite, tá bom! Advirto! Òrìsàs são da “Luz”, das “Trevas” são Exus de Eguns que andam por aí! E são donos de todos os vícios do homem.



É verdade, antigamente, existia pessoas com muita fé, respeito e dedicação ao “Culto Religioso” e ao seu “Feitor (a)” e união de seus adeptos para com a “Casa”, a qual pertenciam, onde foram iniciados e feitos no Ritual Afro-Brasileira. “Hoje” = Quem realmente quebrou esse vínculo, foram os Feitores ou seus adeptos, filhos de Òrìsàs? Vamos tentar analisar esses fatos, até quando as pessoas tem direitos e obrigações: Vamos iniciar pelo Àse ; eu sempre ouvi dizer que Àse sê dá, não se vende!

Agora, dava-se somente para quem merecia e que os próprios “Búzios e Òrìsàs” indicavam. O iniciado deveria adquirir todos os utensílios e animais muitas vezes através de seu suor, bem como, o pagamento de todas as despesas da Casa, cozinheiros, tamboreiros, etc…isso poderia ser individual ou coletivo e ratiado entre todos.


fonte de pesquisa:
povo de santo.

sábado, 28 de agosto de 2010

O CUIDADO COM A FALA E A SABEDORIA DO SILENCIO.









As pessoas que gostam muito de falar tem que ter cuidado com o mal uso da palavra .
Pode com suas palavras criar uma inimizade , tirar a paz de uma pesssoa , envenenar sua alma e ate mesmo faze-la odiar alguem.
Temos isso bem claro no 4º mandamento de fá , e no 8º.
Portanto se uma pessoa não usar bem  a cabeça e usar a lngua com maldade , estara trazendo mal as pessoas.

                      ****A Sabedoria do Silêncio ****


Fale apenas quando for necessário.


Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.

Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra

deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia).

Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faças promessas que não possas cumprir.

Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário

palavras que projetem imagens negativas

porque se produzirá ao redor de ti

tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.

CONCEITOS DOS MANDAMENTOS DE IFÁ




Ení da ilè á bá ilè lo


A d'ífá fún àgbààgbà mérìndínlógúnWón nrelé Ifè wón nlo rèé toró ógbÀwon lè gbó àwon lè to bi Olódùmarè tí rán won ni wónIWón ní wón a gbó, won a tó sùgbón kí wón pa ìkìlò mó

Ifá ní:

1) wón ní kí wón ma fi èsúrú pe èsúrú

2) wón ní kí wón ma fi èsúrú pe èsúrú

3) wón ní kí wón ma fi odíde pe òòdè

4) wón ní kí wón ma fi ewé Ìrókò pe ewé Oriro

5) wón ní kí wón ma fi àimòwè bá won dé odò

6) wón ní kí wón ma fi àìlókó bá won ké háin-háin

7) wón ní kí wón ma gba onà èbùrú wo'lé Àkàlà

8) wón ní kí wón ma fi ìkóóde nu ìdí

9) wón ní kí wón ma su sí epo

10) wón ní kí wón ma tò sí àfò

11) wón ní kí wón ma gba òpá l'ówó afójú

12) wón ní kí wón ma gba òpá l'ówó ògbó

13) wón ní kí wón ma gba obìnrin ògbóni

14) wón ní kí wón ma gba obìnrin òré

15) wón ní kí wón ma s'òrò ìmùlè l'éhìn

16) wón ní kí wón ma sàn-án ìbàntè awo

Wón dé'lé ayé tán ohun tí wón ní kí wón má se wón nse

Wón wá bèrè síí kú

Wón fí igbe ta, wón ní Òrúnmìlà npa wón

Òrúnmìlà ní òun kó l'óún npa wón

Òrúnmìlà ní àìpa ìkìlò mó o won ló npa wón

Àgbà re d'owó re.



FONÉTICA

Éni da ilé a ba ilé ló

Adifá fun abaaba mérindilôgum

Uón unrêlê ifé Uón umló rêe tôro ôbô

Auón lê bô auón lê tó bi ôlôdumare ti ran Uón ni Uón da ifá si

Uón ni Uón a bô, Uón a tó xubóm qui Uón pa iquiló mó Ifá ni

Uón ni Qui uón ma fi êssurú puê êssurú

Uón ni Qui uón ma fi êssurú puê êssurú

Uón ni qui Uón ma fi ôdidé puê ôôdé

Uón ni qui Uón ma fi êuê irôcô pue êuê ôrirô

Uón ni qui Uón ma fi aimauê ba Uón dê ôdô

Uón ni qui Uón ma fi ailócó ba Uón quê rraim rraim

Uón ni qui Uón ma ba óna êburu uólê acala

Uón ni qui Uón ma fi icôodê nu idí

Uón ni qui Uón ma xu si êpô

Uón ni qui Uón ma tó si afô

Uón ni qui Uón ma ba ópá lóuó afódjú

Uón ni qui Uón ma ba ópá lóuó ôbuô

Uón ni qui Uón ma ba ôbinrin ôbôní

Uón ni qui Uón ma ba ôbinrin óré

Uón ni qui Uón ma sóró imulé léiim

Uón ni qui Uón ma sam am ibanté auô

Uón dêlê aiê tam orrum ti Uón ni qui Uón ma xê Uón umxê

Uón uá béré sii cú

Uón fi ibuê ta Uón ni órummilá umpa Uón

Órummilá ni ôum có lôum umpá Uón

Órummilá ni aipa iquiló mó ó Uón lô umpa Uón

abá ré dóuó ré



Tradução para o Português

com o Conceito dos Mandamentos de Ifá no Odu Ìká-Òfún

Muitos andam pela vida sem rumo

e acabam indo buscar os conselhos de Ifá. Este era o

caso dos ancestrais que buscaram cobrar de Ifá

a promessa feita por Olódùmarè (Deus), que

dava a eles uma vida longa.

Assim Ifá advertiu:

1 - não digam o que não sabem

(èsúrú pode ser tanto uma conta sagrada como um nome de uma pessoa);

2 - não façam ritos que não saibam fazer

(novamente avisa não troquem a conta sagrada pelo nome);

3 - não enganem as pessoas (trocando a pena de papagaio por morcego);

4 - não conduzam as pessoas a uma vida falsa

(mostrando a folha de ìrókò e dizendo que é folha de oriro);

5 - não queiram ser uma coisa que vocês não são

(não queiram nadar se vocês não conhecem o rio);

6 - não sejam orgulhosos e egocêntricos;

7 - não busquem o conselho de Ifá com más intenções ou falsidade

(Àkàlà é um título usado para Òrúnmìlà);

8 - não rompam (não mudem) ou revelem

os ritos sagrados, fazendo mal uso deles;

8 - não sujem os objetos sagrados com as impurezas dos Homens;

busquem nos ritos sagrados somente coisas boas;

10- os templos devem ser lugares puros,

onde a sujeira do caráter humano deve ser lavada;

11- não desrespeitem ou inferiorizem

os que têm maior dificuldade de assimilar conhecimentos ou

deficiências no caráter, ajude-os a mudar;

12- não desrespeitem os mais velhos, a sabedoria está com eles, a vida os fez aprender;

13- não desrespeitem as linhas de condutas morais;

14- nunca traiam a confiança de seu semelhante;

15- nunca revelem segredos que lhe são confiados;

falar pouco e somente o necessário demonstra sabedoria;

16- respeitem os que possuem cargos de responsabilidade maior;

o Babaláwo é um Pai, portanto, é devido grande respeito aos Pais.

Mas os ancestrais não cumprem as determinações de Deus,

trazidas e mostradas por Òrúnmìlà. Deus usa os Òrìsà

para advertir o Homem, mas não obtém sucesso. O Homem

não ouve os conselhos. Mesmo assim, em erro,

o Homem ainda acusa a Òrúnmìla. Mais uma vez não reconhecendo

seus próprios erros.

O Homem tem esse hábito, o de culpar os

outros pelas suas maneiras erradas.

Diante de tais atitudes,

Deus fica desobrigado de cumprir Sua palavra com o Homem,

permitindo então que o Homem morra idoso

e venha a renascer jovem, para que uma nova caminhada

de aprendizados se inicie, em outra vida, em outro lugar,

e quem sabe assim, nessa nova etapa, o

Homem aprenda os mandamentos de Ifá pondo fim a esse ciclo sofrido.

Assim se repetirão esses ciclos, até que o Homem

aprenda a mudar, tornando-se um

Egúngún Àgbà (Ancestral Ilustre) que recebe

funções mais importantes no Òrun (no Além)!







FONTE :RAIZES AFRICANAS.

OS 16 MANDAMENTOS DE IFÁ







2º - ÉJÌ ÒkÒ: Não sentir ódio nem destratar o outro.



3º - ETÁ ÒGÚNDÁ: Não guardar sentimentos vingança.



4º - ÌRÒSÙN: Não fazer armadilhas nem caluniar.



5º – ÒSÉ: Não invejar nada nem ninguém.



6º - ÒBÀRÀ: Não mentir.



7º - ÒDÍ: Não corromper nem se deixar ser corrompido.



8º - ÈJÌ ONÍLÈ: Usar bem a cabeça neste mundo e respeitar os segredos alheios.



9º - ÒSÁ: Não ser falso com o próximo.



10º - ÒFÚN: Não roubar, não jurar em falso nem amaldiçoar.



11º - ÒWÓNRÍN: Não matar, não arruinar a vida de outros e ser grato ao bem que nos façam.



12º - ÈJÌLÁ SEBORÁ: Evitar os escândalos e as tragédias.



13º - ÈJÌ OLÓGBON: Respeitar os Ancestrais.



14º - ÌKÁ: Não espalhar doenças, a corrupção e a maldade sobre o mundo.



15º - ÒGBEGÚNDÁ: Respeitar aos mais velhos, as crianças, o pai e a mãe.



16º - ÀLÀÁFÍÀ: Ouvindo estes conselhos não sentirá vergonha no dia que tiver que se apresentar perante Olódùmarè!

1º - ÒKÀNRÀN: Não fazer mal a ninguém.




2º - ÉJÌ ÒkÒ: Não sentir ódio nem destratar o outro.



3º - ETÁ ÒGÚNDÁ: Não guardar sentimentos vingança.



4º - ÌRÒSÙN: Não fazer armadilhas nem caluniar.



5º – ÒSÉ: Não invejar nada nem ninguém.



6º - ÒBÀRÀ: Não mentir.



7º - ÒDÍ: Não corromper nem se deixar ser corrompido.



8º - ÈJÌ ONÍLÈ: Usar bem a cabeça neste mundo e respeitar os segredos alheios.



9º - ÒSÁ: Não ser falso com o próximo.



10º - ÒFÚN: Não roubar, não jurar em falso nem amaldiçoar.



11º - ÒWÓNRÍN: Não matar, não arruinar a vida de outros e ser grato ao bem que nos façam.



12º - ÈJÌLÁ SEBORÁ: Evitar os escândalos e as tragédias.



13º - ÈJÌ OLÓGBON: Respeitar os Ancestrais.



14º - ÌKÁ: Não espalhar doenças, a corrupção e a maldade sobre o mundo.



15º - ÒGBEGÚNDÁ: Respeitar aos mais velhos, as crianças, o pai e a mãe.



16º - ÀLÀÁFÍÀ: Ouvindo estes conselhos não sentirá vergonha no dia que tiver que se apresentar perante Olódùmarè!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ADORADORA DE OGUN COM COBRA NO PESCOÇO

OGUN E A SERPENTE

DESDE QUE ME INICIEI NO BATUQUE EM 1.973 CONHECI O CULTO A OGUN TENDO SEMPRE UMA COBRA DE FERRO JUNTO , ( DENTRO DO IGBA).


UM COSTUME QUE NÃO VI EM OUTROS LUGARES , COMO NOSSO OBJETIVO É PESQUISAR E RESGATAR DEPAREI COM UMA MATERIA NO SITE POVO DE SANTO E ME IDENTIFIQUEI COM AMATERIA POIS CONDIZ COM AQUILO QUE APRENDO A MAIS DE TRINTA ANOS ATRAS.
 
A MATERIA COMEÇA COM O SEGUINTE TEXTO....
 
 
Desafiando os conceitos e estruturas religiosas atuais, sobre o ferreiro, Òrìṣá Ògún na cultura Yorubá, eu me deparo com um fundamento antigo da minha família que traz um assentamento de um Ògún chamado Ávágã[i], este que fica na frente do templo, na casa do Bará Lòde. Neste assentamento nós usamos o vulto de uma serpente em ferro pronta para dar o bote, tal assentamento carregado por algumas vertentes Nàgó, sai de Arraial d’Ajuda (cidade do meu bàbá), Porto seguro, atravessa o país e chega até ao Batuque do Rio Grande do Sul. Que além de assentar um Ògún no vulto da serpente, ela pode ser encontrada entre os assentamentos do Ògún que fica no Yara-bọ. Tal costume foi motivo de mistério e questionamento entre os sacerdotes que não pertencem à cultura Nàgó ou até mesmo do Batuque, pois o símbolo da serpente até então pertencia exclusivamente ao culto Djedje para o Vodun Dãn ou conhecido por alguns como Obessem.


uma insígnia de poder e magia que não deveria estar associado ao Òrìṣá-irin, mas qual seria a possibilidade desta divindade carregar tal elemento fora do seu culto que pertence a povos estrangeiros. Foi pesquisando que cheguei até um documento que relata e associa a serpente ao culto de Ògún.

Nada do que foi dito até agora – sobre as devoções individuais dos ferreiros e outros que trabalhavam com ferro, ou sobre a importância de Ògún na comunidade Yorubaland – desafia a noção, de devotos na literatura, que (como um dicionário de Abraão) é adorado apenas por homens, e não por mulheres. “Isto parece fazer sentido simbólico para uma” divindade do ferro e da guerra, mas não é verdade, vem Pierre Verger dar um relato detalhado da participação das mulheres como Iyawòrìṣá, “Gemmes Dediees a l’orisa ET Qui Chantent Pour Lui,” em um festival de Ògún, Igbo Nàgó, nas aldeias de Hodo e Ijese, e Margareth Drewal descreveu uma mulher possuída por Ògún não muito longe de Igbogila em Egbado. Para o mais prosaico exemplo de devoção feminina para Ògún, foi o açougueiro mulher observado por E.M. Lijadu em Ondo, em 1892. Quando ela entrou na sua barraca no mercado, ela recolheu suas ferramentas de ferro, para dividir os pedaços de Obi e jogou várias vezes sobre eles, e ofereceu alguns encantamentos “A questão é Lijadu, ela disse que era consultora da Ajé” a deusa do dinheiro através de Ògún, deus do ferro [e que] Ajé promete enviar-lhe muitos clientes com muito dinheiro para levar para casa depois do mercado” este Ògún / ligado à Ajé é atestado de outra forma, e , como ritual de uma mulher dirigida para a riqueza pessoal, que talvez possa ser visto praticamente igual a riqueza pessoal, pode ser visto como possibilidades praticamente semelhante para o Culto de Orí, que era popular entre as mulheres ricas em Yorubá central e sudoeste, mas de uma forma aparentemente ausente do leste. Conforme descrito aqui por Lijadu, tais elementos do ritual como a quebra do Obi sobre ferramentas de ferro parecem idênticos aos praticados por ferreiros do sexo masculino.

Mas a principal forma de Ògún aparecer nos jornais da CMS como objeto de trabalho para as mulheres é bastante diferente: não como ferro, mas como uma serpente. Não era apenas um culto feminino, embora as mulheres eram mais ativas na mesma (como, aliás, na maioria dos cultos de Òrìṣá). O relato mais dramático do Culto de Ògún-Ejò respeito a Ijaye em 1855: Era o festival anual da Ifá Are Kurunmi, governante despótico da cidade, e grandes multidões se reuniram diante da porta da sua comunidade. A maioria deles estavam a ser dito “Veneradores do chamado de Ògún Òrìṣá ou Ejò“, para a falecida mãe Kurunmi havia sido um de seus principais devotos, assim guardava na memória dela. Figuras de cobras em diversos tamanhos, nas diferentes partes do reboque foram trazidas para “Jogar” com Kurunmi, mas ele não iria permitir que dentro de sua própria casa [o catequista diz Charles Phillips], pois ele tinha medo delas. Então, eles foram exibidos em uma plataforma criada na frente dela. Os adoradores ao procurá-los os levaram em seus braços: menos irritada, alguns tinham até seis metros de comprimento e tão grossa quanto à coxa de um homem. O povo olhava-as com curiosidade e louvor.

”Fonte – Africa’s – Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press – pág 272″
O seu assentamento deverá ser tratado preferencialmente por homens e algumas vezes as mulheres possuem acesso, porem neste caso somente será liberado para aquelas que passaram pela menopausa. O trato desta divindade será feito junto com o Bará Lòde que divide os cortes de 4 pés, separando apenas as aves vermelhas para o Bará e prateados (malhados de preto com branco, não é carijó) para o Ògún, esta divindade que tem o seu ritual e trato próprio muitas vezes é o segundo a comer na frente da casa antes dos Òrìṣá, ele é então considerado uma divindade cultuada a parte do Irumole do Bàbá ou Iyá, que deverá ter outro Ògún no Yara-bọ compondo os fundamentos da casa.

“Mónàmoná” – Serpente – álbum do Antonio dos Stºs Penna
O primeiro Òrìṣá de Kurunmi foi p próprio Ṣàngó, muito semelhante (embora invertida) a ligação da família de Ṣàngó e Ògún que surgiu durante uma visita da pastoral Ota: um devoto feminino de Ṣàngó com um filho dedicado a Ògún, com uma cobra que era mantida em uma cabaça onde era alimentada com ratos.

Mas o culto era mais comumente encontrado quando seus membros foram para a cidade com seus Ògún-Ejò, oferecendo bênçãos em nome do Deus, e recebendo presentes de búzios (na essência, sacrifícios) em troca. Um pastor Africano em Abeokuta, em 1852, encontrou duas mulheres ,” um dos quais tinha uma grande serpente enrolada no pescoço, enquanto o outro como um arauto saiu antes de cantar e exaltar o Deus de Ògún o ferreiro [sic]. Muitos anos depois, outro, na estrada para o campo de Ibadan na Ikirun, reuniu-se a um “encantador de serpentes“, que foi uma vez até à igreja em Ibadan com um amigo cristão, ele repreendeu alguns “iniciados que trabalhavam para Ògún, uma forma de ganhar seus meios de subsistência” Voltando para Ibadan, um catequista disse uma mulher sentada à beira da estrada e com ela havia uma cobra que recebendo algumas mensagens dos búzios para alguns poucos transeuntes, que Ògún não era o verdadeiro Deus para os trabalhadores Um viajante missionário metodista foi visitado por um encantador de serpentes “fêmea” no Oyo em 1890 Carly. Nosso último vislumbre do culto está novamente em Ibada, quando uma mulher encontros europeus missionários “sentado à beira da estrada uma mulher velha, uma adoradora de Ògún com uma serpente enorme enrolada em volta do corpo, e ela pedindo esmolas do povo. Algum missionário deve ter fotografado a Ològún idosa do sexo feminino, intitulada “uma encantadora de serpentes”, que é mostrado na figura.

Esta consultava o culto de Ògún sem ter ido ver despercebido na literatura secundária, para salvar a referência de uma breve passagem em Pleoples Talbot Nigeria do Sul (1926) para encantadores de “serpente“, que adoram [Ogum] sob o disfarce de uma cobra Smallish chamado Mónà-moná. Isso não soa como deveria de algum conhecimento muito estreito com o culto, uma vez que os meios Mónàmoná “Python“, que melhor se encaixa na descrição das cobras grandes que às vezes ocorrem em reportagens testemunhas do século XIX. Evidentemente apagada da memória dos informantes do educador Abraão em Ibadan no início dos anos 1950 (juntamente com a memória das mulheres que também adoravam Ògún), parece que provavelmente morreu rapidamente no inicio do século XX. A velha senhora a quem a conheceu Fry cobra perto da igreja kudeti em 1911 deve ter sido um de uma banda em declínio. Parece provável que tenha morrido mais cedo entre os Egba do que entre os Oyo Yorubá: a referência Abeokuta único é a partir do 1850, enquanto que para as áreas de Oyo continuar no 1880 e posterior.

Esta parece ser apoiada pela referência confundida com o culto na história do Harding e revendo resumo da religião Egba, em 1888, ele enfatiza a importância de Ògún numa listagem de de Òrìṣá que vai falar sobre Òrìṣá Oko e Yemoja, e à direita no final notas que a adoração é também dado a uma serpente chamada “Manumanu” explica Harding ao link “Mónà-moná” claramente com Ògún, se não é devido a incompreensão ou ignorância, sugere que esta forma de culto de Ògún era até então não são UF extinto em Abeokuta.

Não é fácil, na ausência de provas de outros tipos de papéis fora da CMS, explicar o porquê do culto de Ògún deve tomar este conceito. Mas uma dica final negativa nos dá uma pequena ajuda. Existe apenas uma referência para Ògún-Ejò fora das zonas central e ocidental, mas é uma exceção que parece confirmar a regra de que esse culto foi exótico para o leste:

Na Ondo em 1878, “um homem e Ògún Deus, abençoando o povo em seu nome … [e obtendo] grandes quantidades de búzios em troca”. Mas no dia seguinte um dos chefes trimestre olhava contra eles exibindo-se nesta rua e ameaçou cortar as cobras em pedaços. Isso provocou uma revolta popular contra eles, e Lisa [chefe mais poderoso dos Ondo do dia] aconselhou-os a sair da cidade.

“Fonte – Africa’s – Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press – pág 272″

Há muitos anos atrás eu cheguei a conhecer um Ẹlẹ́gùn desta divindade, sua manifestação não é das que permanece muito tempo no barracão, sua dança se apresenta como todos os Ògún, entre seus paramentos ele pode carregar uma cobra viva e ou um vulto feito em ferro, alguns casos podem ser confeccionadas espadas onde o guarda-mão e o cabo são adornados com uma serpente, usando cores verdes e vermelhas. Uma característica deste Ògún é o seu Igbe’hun que é semelhante ao do Bará Lòde, porem não assume características do Bará, ele é um Ògún e mantém sua identidade como tal. Mas não deve ser despachado no Yara-bọ e sim na porta do barracão em pé com as costas virada para a rua, é uma divindade da rua e será tratado com detalhes pertinentes ao seu fundamento.

Desde que a terra de Ilé-Ifé era praticamente deserta, neste momento, parece bastante provavelmente que estes dois empresários religiosos não eram próprias IFES, mas os mercados dos Oyos de Modakeke e adjacentes, onde o culto deve ter sido tão prevalente como era em Ibadan ou Ijaye. No entanto, que pode ser que os Ondos assumiram claramente o grande mal que estranhos deveriam por um fim de apresentar suas divindades mais importantes, de tal forma um tanto estranho.

Portanto, precisamos buscar uma explicação em termos que se aplicam especificamente à situação na região Yorubá central e ocidental. Daomé pode parecer uma fonte possível, uma vez que tinha duas divindades cobra notáveis. Havia a Dangbe vodun, representada por uma cobra grande em seu centro de culto principal em Uidá, e também adoraram ao longo da Lagoa, na medida Badagry, e houve também a serpente do arco-íris de Dan, também conhecido como Aido-Hwedo ou (pelo Yorubá) Osumare, cujas origens foram localizados ao norte do país Mahi Abomey. Mas nenhum dessas parece ter qualquer afinidade com Ògún (ou com o Gu, a sua forma Dahomean). Em qualquer caso, uma explicação de um culto em termos das origens externas é menos útil do que uma que lida com o seu significado intrínseco.

Infelizmente, a falta de provas externas para complementar as contas fino nas revistas CMS impede mais do que a especulação mais hesitante. A serpente um simbolismo em geral, pode transportar um número de conotações diferentes, mas uma das mais difundida é a de terra, poder enraizar ou aglutinar, e isso na maioria das tecnologias de produção do ferro, mineração e fundição, muito praticada na região Yorubá central e ocidental. Ògún, como cobra, evidentemente, teve o seu coração nas cidades de Oyo, onde Ògún, apesar de não atingir o grau de reconhecimento cívico que entrou no ferro-come vindo do leste, foi, no entanto, um culto antigo, provavelmente mais do que Ṣàngó. Foi em Oyo na década de 1950 que Peter Morton-Williams deparou com a Alajogun Òrìṣá, uma refração de Ògún conhecido como a divindade de luta. Alajogun, ao contrário de Ògún, foi representado na forma humana, e em uma instância foi acompanhado por sua esposa Oke Ijemori, ela de pé com uma cobra em volta do pescoço (por ela foi dito queria jogar para eles)! Suas crianças estavam Hills (oke), e uma pergunta se o ferro-circular foram particularmente destinados como mais adequado para um símbolo deste grande poder, tirando da terra o que Mónàmoná, a Python.

“Fonte – Africa’s – Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press – pág 273″

Este Ògún tem permissão de permanecer dentro da casa quando inicia o Sirrum, acompanhado do Legba, Zina, Lòde, Oyá, Ṣàngó e Xapanã que dão o start no aos rituais dos fúnebres. Para que este ritual possa ser executado fechamos o Yara-bọ, apagamos as velas cobrimos o Igbá-Òrìṣá, Igbá- Orí e abrimos nosso Igbalè, local sagrado e escondido aos olhos dos visitantes, pois ali repousa o passado e o presente. Somente os que possuem Oyè podem participar e ajudar nos rituais do Sirrum.

Um dos pontos mais curiosos talvez seja que quando preparamos o corpo do Lailèmí louvamos para as divindades acima citadas, para logo a seguir começar com os cânticos do Arissum.

O àṣẹ personificado por Ògún dirige a energia – que impele a novos reinos preparando o novo chão, e realiza ordinariamente a renovação. Ògún representa realização, exploração, e inovação (celeiros 1980). Penetra as fronteiras do desconhecido – a floresta, o chão de batalha, e as orlas da sociedade. Ele reina e a humanidade se beneficia e em algumas ocasiões destrói partes dela, e nesta missão ele é insaciável, tenaz, e inflexível. Seu caminho está freqüentemente cheio de perigos inesperados. É a natureza do Ògún pode ser rápido, direto, e forte. Sendo criativo ou destrutivo, sua dinâmica pode ser caracterizada como explosivo. Muitos dos símbolos do Ògún, tal como a cobra do Àgbaadù, representa seu àṣẹ pequena e preta, com uma listra vermelha no seu pescoço, o Àgbaadù ou Cobra inevitavelmente é muito rápida, maliciosa, e letal e, por causa de seu tamanho pequeno, pode atacar as pessoas completamente por surpresa. O ferro também personifica o àṣẹ do Ògún (cf. H. Drewal, capítulo) coerente com a natureza do seu poder, nas ferramentas de ferro quando usado pelas pessoas nas ações do trabalho e desempenho prontamente, vigor, e uma liberação explosiva. Como os atos do Ògún, nestas ações podem ser criativos, mas ele se cala também se destrói intencionalmente ou acidentalmente. Trabalhar com ferro, homem assim partilha da força dinâmica do Ògun. Por isso, ação humana pode ser vista derivadamente e relativa desta força metafísica, ou definitivamente àṣẹ, este relacionamento entre ação humana e força metafísica em grande parte explica a necessidade das pessoas que usam ferramentas de ferro nos sacrifícios de Ògún. Os indivíduos revitalizam Ògún por sacrifício de modo que possam partilhar desta vitalidade e comungar com ele em segurança. A fala de àṣẹ do Ògún, portanto, é ouvido e é observado. É expressando fisicamente e audiovisualmente na dinâmica de dança e desempenho oral. Tanto dança como expressões vocais são esforços físicos com tempo expressando e tomando atitudes, espaço, peso, e fluxo (bartenieff 1980). Talvez uma combinação de prontidão, vigor, e sinceridade expressada numa liberação explosiva de energia que repete-se freqüentemente nas imagens de representativa do Ògún; estas mesmas qualidades também são aludidas no físico e comportamental dos muitos objetos e seres, como o ferro e a cobra do Àgbaadù, com compor seu complexo simbólico. A seguinte análise das qualidades dinâmicas de textos orais e dança específico a Ògún demonstra como exibe o àṣẹ de Ògún. Um das imagens dominantes do Ògún é isso de destruição. Os celeiros, aliás, Ògún de pareceres “uma metáfora para os poderes perigosos e destrutivos da humanidade” (1980). Seu Itan oral de elogio que reforça a imagem destrutiva:

1 O p(a) ọkọ s(i) oju ina2 O p(a) aya s(i) marido3 O p(a) wọn wẹrẹw ẹrẹ as l(i) (o)de

4 Ògún ni ẹjẹrengun ilê alaigbọran5 Gbe orí olorí sawísa 6 O wo (o)ko Oloko rojo rojo7 O pọn (o)mi si (i)lé ti ẹjẹ wẹ 8 Ògún l(i) ọn jẹ agbe (i)rin Omo pa Omo 9 Sare m(u) omi wa o pa meje10 Ọkurin giri bi ẹni ṣi lẹkun

11 O pa s(i) otun o ba otun jẹ12 O pa s(i) osí o ba osí jẹ1 Ele que mata o marido antes do fogo,

2 Ele que mata a esposa no antes,

3 Ele que mata pequenos para libertar o exterior.

4 Ògún é a folha na casa do homem feroz e orgulhoso.

5 Ele que calcula a cabeça de outro livremente.

6 Ele que aponta no pênis de homens.

7 Com água na casa que ele lava com sangue

8 Ògún que faz o abate de criança brincando com o ferro

9 Ao carregar água ele que mata sete (as pessoas)

10 Tremores de homem como alguém que abre a porta

11 Ele que abate no direito de Ògún e destrói no correto

12 Ele que mata na esquerda e destrói na esquerda. (borda 1967)

“Fonte – Africa’s – Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press – pág 204″

Para a nossa cultura, ou acredito que seja para as muitas culturas afrobrasileiras o Ọ̀be pertence ao Ògún, o ferreiro que forjou as armas para os Deuses, nos deu a faca para que pudéssemos cortar e oferecer sacrifícios para todas as divindades, não começamos nem um ritual sem antes louvar o ferreiro e pedir permissão para que possamos iniciar os rituais. Acredito que a ligação do Ávágã surge no assentamento do Àgbaadù neste mesmo onde come a Ọ̀be que usaremos para todos rituais pertinentes à rua, e seus caminhos.
Uma reza cantada para ele, que representada um guerreiro lutando, cortando e se defendendo, que costumamos tirar logo após despachar o Ẹ̀kọmi onde aqueles que foram para a rua levando o carrego voltam para o salão, ou no início do toque logo após louvar os Bara. Facilmente notarão a mistura de uma ou outra palavra yoruba ao djedje, talvez tenha isto tenha acontecido no inicio onde os nossos respeitos antepassados misturaram, talvez pela falta de informações que temos hoje, isso deve ter ocorrido, mas nada fatal proporcionou à nossa cultura.

Chouchou Cho nyi pa dô

Gan gan gan Cho nyi pa dô

(baseado no vocabulário djedje e Yorubá)

Porem eu aconselho ao não tentarem tradução pelo fator natural da amputação fonética que as cantigas sofreram, sendo impossível termo uma tradução exata, porem podemos ter uma base o que não significa que seja a devida tradução das mesmas.

Há muitos anos atrás eu cheguei a conhecer um Ẹlẹ́gùn desta divindade, sua manifestação não é das que permanece muito tempo no barracão, sua dança se apresenta como todos os Ògún, entre seus paramentos ele pode carregar uma cobra viva e ou um vulto feito em ferro, alguns casos podem ser confeccionadas espadas onde o guarda-mão e o cabo são adornados com uma serpente, usando cores verdes e vermelhas. Uma característica deste Ògún é o seu Igbe’hun que é semelhante ao do Bará Lòde, porem não assume características do Bará, ele é um Ògún e mantém sua identidade como tal. Mas não deve ser despachado no Yara-bọ e sim na porta do barracão em pé com as costas virada para a rua, é uma divindade da rua e será tratado com detalhes pertinentes ao seu fundamento.

O verbo pa é uma ação, matar, ser comum em poesia de elogio e invocações para Ògún, e sua dinâmica e desempenho oral é análoga à dinâmica visível de movimento. Por isso a expressão oral pode ser submetida ao mesmo tratamento analítico que é dado a esforço físico. “O verbo pa pronunciado em textos orais transmite um golpe que é espacialmente direto, e poderoso, executado com uma liberação explosiva. Neste volume (capítulo 2), Armstrong usa o ortografia Kpa para sublinhar a força vocal do “p” de Yoruba soar sua repetição, ” Ó pa ọkọ…. Ó pa aya… Ó pa wọn wẹrẹw ẹrẹ “ (linha 1-3) e assim por diante, evoca imagem do Ògún com um cutelo na mão escondendo ao redor. Realmente, na sua maioria amplamente sabe que elogios é, “matou-os com um golpe (instantaneamente)” (Ó p’awọn bere kojo). Esta imagem verbal é promulgada fisicamente em Ilaro, onde, em certas ocasiões, um caçador possuído rapidamente por Ògún pelo povoado, cutelo em mãos, e decapitando qualquer cão no seu caminho com um golpe da sua lâmina de ferro. Outra invocação para Ògún declara:

1 Ó pa oko síbi iná

2 Ó PA aya si bálùw ẹ̀

3 Ó PA Omo pa ìya

4 Adamolore kège kège

5 Kùtùkùtù l’Ògún ba

6 Àiyí Gọlọtọ s’oko oloko

7 Ekun oko eke wo



1 Ele que mata o marido bota a orelha no fogo

2 Ele que mata a esposa na casa de banho

3 Ele que mata a criança, e mata a mãe

4 Espada-cortes-fora-cabeça kège de kège 5 De manhã cedo, Ògún encontrou-os

6 Eles que foram achados na pedra-morta na fazenda de outro fazendeiro

7 Ògún punirá esses que não temem-no (1975)



As frases acima que jogam sobre “p” duro e sons de k”” pronunciaram com energia explosiva. Possuem uma dinâmica que é desencadeada no ato de pronunciá-los, e transmitem força pelos padrões eficazes de tensão colocada em consoantes, redige, ou introduz, chapéu é a combinação de tom, velocidade de sílabas, força vocal, e fluxo-todo que combina simular esforço físico. Outra vez, o “pa” de palavra (abate) é direto, rápido, e explosivo. Em outra frase contendo uma palavra-quadro, kège de kège “a espada-cortes-fora-encabeça,” a imagem de cabeças rolando é transmitida. O kège do som tem uma qualidade lenta pesada e, quando repetido, sugere movimento contínuo. O kè de sílaba interrompeu pelo som de “Ge” seguiu por uma pausa curta e jogos de repetição para cima um ritmo que evoca uma imagem imediatamente horrível e humorístico, que de um pesado, cabeça de esfera de forma irregular formada –rolando depois de o impulso poderoso rápido do cutelo do Ògún. É frente evidente estes exemplos que Yoruba tem uma grande sensibilidade a qualidades dinâmicas e que os usam bem deliberadamente em desempenho-e verbal, como veremos, em dançar e evocar, e assim finalmente invocar, a força vital de Ògún. Por todo Yorubaland há muitos estilos diferentes de dança do Ògún. Para os propósitos deste papel, no entanto, um estilo distinto e seu concurso serão discutidos: A dança de transe de posse de Ògún associou-se com um festival ritual para os deuses em Yorubaland ocidental. Uma comparação então será feita com dança de transe de posse de Ògún nas casas de candomblé de Yoruba-Derivou de Bahia, Brasil. Estes exemplos fornecem-nos com discernimento no papel de dança e a importância de suas qualidades dinâmicas em ritual. Usar o corpo como um instrumento expressivo, o dançarino de Ògún evoca, e assim ao invoca, as qualidades dinâmicas reais que constituem a essência do deus e realiza isto por manipulações e tempo controlador, espaço, energia, e fluxo de acordo com precedente tradicional.

“Fonte – Africa’s – Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press – pág 206″

uma vez eu li que Ketu é Nàgó, sim é verdade, pois Ketu pertence realmente à cultura Nàgó, porem o Nàgó não é Ketu como a maioria costuma pensar. Da mesma forma que a cultura Yorubá também segue o mesmo conceito onde podemos ver religiões baseadas no Yorubá, mas nem tudo é ketu, por exemplo, os Nàgó cultuam os Deuses Yorubá, da mesma forma que Ketu e Ifá. Não seria diferente para os Nàgó possuirem subdivisões religiosas importantíssimas para sua estruturação e individualização de cada uma delas.

Entre os cultos mais difundidos no Brasil eu acredito que os Nàgó sejam os mais fechados, mais sigilosos e esquivos. Enquanto todas as culturas se apresentaram e foram em busca do status e fama, os Nàgó se fecharam nos seus segredos e culto. E observo que muitos fundamentos das famílias Nàgó são desconhecidos e chegam a causar certo espanto para a comunidade afrobrasileira. A cultura que nos cerca é riquíssima e celebra anos de uma tradição que começa agora a ser descoberta pelos brasileiros.

Buscar a origem dos fundamentos e conceitos que nos cercam é a necessidade que temos em mostrar os preceitos e costumes do nosso povo, que não são invenções e muito menos será um embuste religioso.

Uma referencia da veracidade e diversidade é esta matéria editada no livro “Ògún – Old Word and new de 1997” que ilustra um culto e fundamento que deve ter sido apagado na áfrica, pois os atuais sacerdotes e sacerdotisas não se recordam ou jamais ouviram falar nestes Ògún que carregam uma Python. Por isso eu acredito que o resgate da cultura é importantíssimo para comunidades religiosas serias que almejam um culto forte e limpo. Os tratos e rituais acima citados são apenas uma apresentação superficial do Ògún que cultuamos dentro da nossa nação e que está presente também no culto Batuque do RS.

créditos
Texto e pesquiza – Erick Wolff∞
Agradecimento

Material de pesquiza – Luiz L. Marins
Imagem da Serpente – “Mónàmoná” – álbum do Orkut – Antonio dos Stºs Penna Fonte – livro – Africa’s Ògún – Old Word and new 1997 – Indiana University Press Tradução digital.

Vocabulário Djedje

[i] GUERRA - Wan (uãm), Whan (urram), Ahuan (arruam), Aguan (agu-am), Ava (ává)

TRIBOS QUE COMPÕE O JEJE (uma das) – Gans (gães), Popos (pôpôs)

MUITAS VEZES, MUITO TEMPO – Chouchou (tchoutchou)

QUENTE – Cho (tchô), Gbona (gbôna), Ghona (grôna)

DIZER, ESTAR – Do (dô)

ALIMENTAR, NUTRIR, PROVER - Nyi (ni-î)



Vocabulário Yorubá

Yara-bọ – Quarto ou sala sagrada destinada para rituais ou guardar Igbá-Òrìṣá, também conhecida por quarto de santo. Òrìṣá-irin = Deus do Ferro

Ògún-Ejò – Òrìṣá ògún representado por uma cobra

Igbe’hun – igbe (grito) ohun (fala) – uma forma identificada de cada divindade se apresentar, que ao se fazer presente no Àiyé ela deve dar seu Igbe’hun.

Oyè – Cargo, título ou mais de sete anos

Lailẹ̀mí – morto, inanimado.

Arissum – rituais fúnebres

Àgbaadù – assentamento deste Ògún

Ẹ̀kọmi – preparado que leva água e alguns elementos ritualísticos que possuem diversas finalidades, usadas na proteção dos templos, seguranças durante os rituais dos Òrìṣá ou Egungun

 ésóo álá de osalA.

BOA LEITURA A TODOS .
MÃE LEONOR DE OGUN.


DESDE QUE ME INICIEI NO BATUQUE EM 1.973 CONHECI O CULTO A OGUN TENDO SEMPRE UMA COBRA DE FERRO JUNTO , ( DENTRO DO IGBA).


UM COSTUME QUE NÃO VI EM OUTROS LUGARES , COMO NOSSO OBJETIVO É PESQUISAR E RESGATAR DEPAREI COM UMA MATERIA QUE TRADUZIDA DO INGLES FICOU UM POUCO ESTRANHO MAS SEI QUE É POSSIVEL ENTENDER .

FONTE: AFRICA'S-ÒGÚN-OLD WORD AND NEW 1.997-INDIANA UNIVERCITY PRESS-PAGINA 273.


Ògún e a serpente.

um Ẹlẹ́gùn desta divindade, sua manifestação não é das que permanece muito tempo no barracão, sua dança se apresenta como todos os Ògún, entre seus paramentos ele pode carregar uma cobra viva e ou um vulto feito em ferro, alguns casos podem ser confeccionadas espadas onde o guarda-mão e o cabo são adornados com uma serpente, usando cores verdes e vermelhas. Uma característica deste Ògún é o seu Igbe'hun que é semelhante ao do Bará Lòde, porem não assume características do Bará, ele é um Ògún e mantém sua identidade como tal. Mas não deve ser despachado no Yara-bọ e sim na porta do barracão em pé com as costas virada para a rua, é uma divindade da rua e será tratado com detalhes pertinentes ao seu fundamento.
Desde que a terra de Ilé-Ifé era praticamente deserta, neste momento, parece bastante provavelmente que estes dois empresários religiosos não eram próprias IFES, mas os mercados dos Oyos de Modakeke e adjacentes, onde o culto deve ter sido tão prevalente como era em Ibadan ou Ijaye. No entanto, que pode ser que os Ondos assumiram claramente o grande mal que estranhos deveriam por um fim de apresentar suas divindades mais importantes, de tal forma um tanto estranho.Portanto, precisamos buscar uma explicação em termos que se aplicam especificamente à situação na região Yorubá central e ocidental. Daomé pode parecer uma fonte possível, uma vez que tinha duas divindades cobra notáveis. Havia a Dangbe vodun, representada por uma cobra grande em seu centro de culto principal em Uidá, e também adoraram ao longo da Lagoa, na medida Badagry, e houve também a serpente do arco-íris de Dan, também conhecido como Aido-Hwedo ou (pelo Yorubá) Osumare, cujas origens foram localizados ao norte do país Mahi Abomey. Mas nenhum dessas parece ter qualquer afinidade com Ògún (ou com o Gu, a sua forma Dahomean). Em qualquer caso, uma explicação de um culto em termos das origens externas é menos útil do que uma que lida com o seu significado intrínseco.Infelizmente, a falta de provas externas para complementar as contas fino nas revistas CMS impede mais do que a especulação mais hesitante. A serpente um simbolismo em geral, pode transportar um número de conotações diferentes, mas uma das mais difundida é a de terra, poder enraizar ou aglutinar, e isso na maioria das tecnologias de produção do ferro, mineração e fundição, muito praticada na região Yorubá central e ocidental. Ògún, como cobra, evidentemente, teve o seu coração nas cidades de Oyo, onde Ògún, apesar de não atingir o grau de reconhecimento cívico que entrou no ferro-come vindo do leste, foi, no entanto, um culto antigo, provavelmente mais do que Ṣàngó. Foi em Oyo na década de 1950 que Peter Morton-Williams deparou com a Alajogun Òrìṣá, uma refração de Ògún conhecido como a divindade de luta. Alajogun, ao contrário de Ògún, foi representado na forma humana, e em uma instância foi acompanhado por sua esposa Oke Ijemori, ela de pé com uma cobra em volta do pescoço (por ela foi dito queria jogar para eles)! Suas crianças estavam Hills (oke), e uma pergunta se o ferro-circular foram particularmente destinados como mais adequado para um símbolo deste grande poder, tirando da terra o que Mónàmoná, a Python?

"Fonte - Africa’s - Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press - pág 273"Este Ògún tem permissão de permanecer dentro da casa quando inicia o Sirrum, acompanhado do Legba, Zina, Lòde, Oyá, Ṣàngó e Xapanã que dão o start no aos rituais dos fúnebres. Para que este ritual possa ser executado fechamos o Yara-bọ, apagamos as velas cobrimos o Igbá-Òrìṣá, Igbá- Orí e abrimos nosso Igbalè, local sagrado e escondido aos olhos dos visitantes, pois ali repousa o passado e o presente. Somente os que possuem Oyè podem participar e ajudar nos rituais do Sirrum.

Um dos pontos mais curiosos talvez seja que quando preparamos o corpo do Lailẹ̀mí louvamos para as divindades acima citadas, para logo a seguir começar com os cânticos do Arissum.

O àṣẹ personificado por Ògún dirige a energia – que impele a novos reinos preparando o novo chão, e realiza ordinariamente a renovação. Ògún representa realização, exploração, e inovação (celeiros 1980). Penetra as fronteiras do desconhecido – a floresta, o chão de batalha, e as orlas da sociedade. Ele reina e a humanidade se beneficia e em algumas ocasiões destrói partes dela, e nesta missão ele é insaciável, tenaz, e inflexível. Seu caminho está freqüentemente cheio de perigos inesperados. É a natureza do Ògún pode ser rápido, direto, e forte. Sendo criativo ou destrutivo, sua dinâmica pode ser caracterizada como explosivo. Muitos dos símbolos do Ògún, tal como a cobra do Àgbaadù, representa seu àṣẹ pequena e preta, com uma listra vermelha no seu pescoço, o Àgbaadù ou Cobra inevitavelmente é muito rápida, maliciosa, e letal e, por causa de seu tamanho pequeno, pode atacar as pessoas completamente por surpresa. O ferro também personifica o àṣẹ do Ògún (cf. H. Drewal, capítulo) coerente com a natureza do seu poder, nas ferramentas de ferro quando usado pelas pessoas nas ações do trabalho e desempenho prontamente, vigor, e uma liberação explosiva. Como os atos do Ògún, nestas ações podem ser criativos, mas ele se cala também se destrói intencionalmente ou acidentalmente. Trabalhar com ferro, homem assim partilha da força dinâmica do Ògun. Por isso, ação humana pode ser vista derivadamente e relativa desta força metafísica, ou definitivamente àṣẹ, este relacionamento entre ação humana e força metafísica em grande parte explica a necessidade das pessoas que usam ferramentas de ferro nos sacrifícios de Ògún. Os indivíduos revitalizam Ògún por sacrifício de modo que possam partilhar desta vitalidade e comungar com ele em segurança. A fala de àṣẹ do Ògún, portanto, é ouvido e é observado. É expressando fisicamente e audiovisualmente na dinâmica de dança e desempenho oral. Tanto dança como expressões vocais são esforços físicos com tempo expressando e tomando atitudes, espaço, peso, e fluxo (bartenieff 1980). Talvez uma combinação de prontidão, vigor, e sinceridade expressada numa liberação explosiva de energia que repete-se freqüentemente nas imagens de representativa do Ògún; estas mesmas qualidades também são aludidas no físico e comportamental dos muitos objetos e seres, como o ferro e a cobra do Àgbaadù, com compor seu complexo simbólico. A seguinte análise das qualidades dinâmicas de textos orais e dança específico a Ògún demonstra como exibe o àṣẹ de Ògún. Um das imagens dominantes do Ògún é isso de destruição. Os celeiros, aliás, Ògún de pareceres "uma metáfora para os poderes perigosos e destrutivos da humanidade" (1980). Seu Itan oral de elogio que reforça a imagem destrutiva:



BOA LEITURA A TODOS .
MÃE LEONOR DE OGUN.

OGUN E A COBRA - CONTNUAÇÃO

***CONTINUAÇÃO OGUN E A COBRA .

DESDE QUE ME INICIEI NO BATUQUE EM 1.973 CONHECI  O CULTO A OGUN TENDO SEMPRE UMA COBRA DE FERRO JUNTO , ( DENTRO DO IGBA).
UM COSTUME QUE NÃO VI EM OUTROS LUGARES , COMO NOSSO OBJETIVO É PESQUISAR E RESGATAR DEPAREI COM UMA MATERIA QUE TRADUZIDA DO INGLES  FICOU UM POUCO ESTRANHO MAS SEI QUE É POSSIVEL ENTENDER .



FONTE: AFRICA'S-ÒGÚN-OLD WORD AND NEW 1.997-INDIANA UNIVERCITY PRESS-PAGINA 273.





• O p(a) ọkọ s(i) oju ina
2 O p(a) aya s(i) marido
3 O p(a) wọn wẹrẹw ẹrẹ as l(i) (o)de

4 Ògún ni ẹjẹrengun ilê alaigbọran
5 Gbe orí olorí sawísa
6 O wo (o)ko Oloko rojo rojo
7 O pọn (o)mi si (i)lé ti ẹjẹ wẹ
8 Ògún l(i) ọn jẹ agbe (i)rin Omo pa Omo
9 Sare m(u) omi wa o pa meje
10 Ọkurin giri bi ẹni ṣi lẹkun

11 O pa s(i) otun o ba otun jẹ
12 O pa s(i) osí o ba osí jẹ

1 Ele que mata o marido antes do fogo,
2 Ele que mata a esposa no antes,
3 Ele que mata pequenos para libertar o exterior.
4 Ògún é a folha na casa do homem feroz e orgulhoso.
5 Ele que calcula a cabeça de outro livremente.
6 Ele que aponta no pênis de homens.
7 Com água na casa que ele lava com sangue
8 Ògún que faz o abate de criança brincando com o ferro
9 Ao carregar água ele que mata sete (as pessoas)
10 Tremores de homem como alguém que abre a porta
11 Ele que abate no direito de Ògún e destrói no correto
12 Ele que mata na esquerda e destrói na esquerda. (borda 1967)

"Fonte - Africa’s - Ògún – Old Word and new 1997-Indiana University Press - pág 204"
Para a nossa cultura, ou acredito que seja para as muitas culturas afrobrasileiras o Ọ̀be pertence ao Ògún, o ferreiro que forjou as armas para os Deuses, nos deu a faca para que pudéssemos cortar e oferecer sacrifícios para todas as divindades, não começamos nem um ritual sem antes louvar o ferreiro e pedir permissão para que possamos iniciar os rituais. Acredito que a ligação do Ávágã surge no assentamento do Àgbaadù neste mesmo onde come a Ọ̀be que usaremos para todos rituais pertinentes à rua, e seus caminhos.

Uma reza cantada para ele, que representada um guerreiro lutando, cortando e se defendendo, que costumamos tirar logo após despachar o Ẹ̀kọmi onde aqueles que foram para a rua levando o carrego voltam para o salão, ou no início do toque logo após louvar os Bara. Facilmente notarão a mistura de uma ou outra palavra yoruba ao djedje, talvez tenha isto tenha acontecido no inicio onde os nossos respeitos antepassados misturaram, talvez pela falta de informações que temos hoje, isso deve ter ocorrido, mas nada fatal proporcionou à nossa cultura.

Chouchou Cho nyi pa dô
Gan gan gan Cho nyi pa dô
(baseado no vocabulário djedje e Yorubá)


Porem eu aconselho ao não tentarem tradução pelo fator natural da amputação fonética que as cantigas sofreram, sendo impossível termo uma tradução exata, porem podemos ter uma base o que não significa que seja a devida tradução das mesmas.



O verbo pa é uma ação, matar, ser comum em poesia de elogio e invocações para Ògún, e sua dinâmica e desempenho oral é análoga à dinâmica visível de movimento. Por isso a expressão oral pode ser submetida ao mesmo tratamento analítico que é dado a esforço físico. "O verbo pa pronunciado em textos orais transmite um golpe que é espacialmente direto, e poderoso, executado com uma liberação explosiva. Neste volume (capítulo 2), Armstrong usa o ortografia Kpa para sublinhar a força vocal do "p" de Yoruba soar sua repetição, " Ó pa ọkọ…. Ó pa aya… Ó pa wọn wẹrẹw ẹrẹ “ (linha 1-3) e assim por diante, evoca imagem do Ògún com um cutelo na mão escondendo ao redor. Realmente, na sua maioria amplamente sabe que elogios é, "matou-os com um golpe (instantaneamente)" (Ó p’awọn bere kojo). Esta imagem verbal é promulgada fisicamente em Ilaro, onde, em certas ocasiões, um caçador possuído rapidamente por Ògún pelo povoado, cutelo em mãos, e decapitando qualquer cão no seu caminho com um golpe da sua lâmina de ferro. Outra invocação para Ògún declara:

1 Ó pa oko síbi iná

2 Ó PA aya si bálùw ẹ̀
3 Ó PA Omo pa ìya
4 Adamolore kège kège
5 Kùtùkùtù l’Ògún ba
6 Àiyí Gọlọtọ s’oko oloko
7 Ekun oko eke wo


1 Ele que mata o marido bota a orelha no fogo
2 Ele que mata a esposa na casa de banho
3 Ele que mata a criança, e mata a mãe
4 Espada-cortes-fora-cabeça kège de kège 5 De manhã cedo, Ògún encontrou-os
6 Eles que foram achados na pedra-morta na fazenda de outro fazendeiro
7 Ògún punirá esses que não temem-no (1975)

As frases acima que jogam sobre “p” duro e sons de k”” pronunciaram com energia explosiva. Possuem uma dinâmica que é desencadeada no ato de pronunciá-los, e transmitem força pelos padrões eficazes de tensão colocada em consoantes, redige, ou introduz, chapéu é a combinação de tom, velocidade de sílabas, força vocal, e fluxo-todo que combina simular esforço físico. Outra vez, o “pa” de palavra (abate) é direto, rápido, e explosivo. Em outra frase contendo uma palavra-quadro, kège de kège “a espada-cortes-fora-encabeça," a imagem de cabeças rolando é transmitida. O kège do som tem uma qualidade lenta pesada e, quando repetido, sugere movimento contínuo. O kè de sílaba interrompeu pelo som de “Ge” seguiu por uma pausa curta e jogos de repetição para cima um ritmo que evoca uma imagem imediatamente horrível e humorístico, que de um pesado, cabeça de esfera de forma irregular formada –rolando depois de o impulso poderoso rápido do cutelo do Ògún. É frente evidente estes exemplos que Yoruba tem uma grande sensibilidade a qualidades dinâmicas e que os usam bem deliberadamente em desempenho-e verbal, como veremos, em dançar e evocar, e assim finalmente invocar, a força vital de Ògún. Por todo Yorubaland há muitos estilos diferentes de dança do Ògún. Para os propósitos deste papel, no entanto, um estilo distinto e seu concurso serão discutidos: A dança de transe de posse de Ògún associou-se com um festival ritual para os deuses em Yorubaland ocidental. Uma comparação então será feita com dança de transe de posse de Ògún nas casas de candomblé de Yoruba-Derivou de Bahia, Brasil. Estes exemplos fornecem-nos com discernimento no papel de dança e a importância de suas qualidades dinâmicas em ritual. Usar o corpo como um instrumento expressivo, o dançarino de Ògún evoca, e assim ao invoca, as qualidades dinâmicas reais que constituem a essência do deus e realiza isto por manipulações e tempo controlador, espaço, energia, e fluxo de acordo com precedente tradicional.

Uma vez eu li que Ketu é Nàgó, sim é verdade, pois Ketu pertence realmente à cultura Nàgó, porem o Nàgó não é Ketu como a maioria costuma pensar. Da mesma forma que a cultura Yorubá também segue o mesmo conceito onde podemos ver religiões baseadas no Yorubá, mas nem tudo é ketu, por exemplo, os Nàgó cultuam os Deuses Yorubá, da mesma forma que Ketu e Ifá. Não seria diferente para os Nàgó possuirem subdivisões religiosas importantíssimas para sua estruturação e individualização de cada uma delas.

Entre os cultos mais difundidos no Brasil eu acredito que os Nàgó sejam os mais fechados, mais sigilosos e esquivos. Enquanto todas as culturas se apresentaram e foram em busca do status e fama, os Nàgó se fecharam nos seus segredos e culto. E observo que muitos fundamentos das famílias Nàgó são desconhecidos e chegam a causar certo espanto para a comunidade afrobrasileira. A cultura que nos cerca é riquíssima e celebra anos de uma tradição que começa agora a ser descoberta pelos brasileiros.


Buscar a origem dos fundamentos e conceitos que nos cercam é a necessidade que temos em mostrar os preceitos e costumes do nosso povo, que não são invenções e muito menos será um embuste religioso.

Uma referencia da veracidade e diversidade é esta matéria editada no livro “Ògún – Old Word and new de 1997” que ilustra um culto e fundamento que deve ter sido apagado na áfrica, pois os atuais sacerdotes e sacerdotisas não se recordam ou jamais ouviram falar nestes Ògún que carregam uma Python. Por isso eu acredito que o resgate da cultura é importantíssimo para comunidades religiosas serias que almejam um culto forte e limpo. Os tratos e rituais acima citados são apenas uma apresentação superficial do Ògún que cultuamos dentro da nossa nação e que está presente também no culto Batuque do RS.

Aqui deixo meu agradecimento a fonte onde me serviu de estudo para esse trabalho .

Créditos
Texto e pesquiza - Erick Wolff∞

Material de pesquiza - Luiz L. Marins
Fonte - livro - Africa’s Ògún – Old Word and new 1997 - Indiana University Press
Tradução digital.

Apetebi Osagbe Leonor