sexta-feira, 12 de agosto de 2011

BATUQUE COMO É CHAMADO O CANDOMBLÉ NO RIO GRANDE DO SUL DO BRASIL.



Batuque
“As facções das religiões de origem Africana”

            Após vários estudos realizados por sociólogos, antropólogos e etnógrafos. Notou-se que a Religião e Rituais aos Òrìsàs / Voduns no Estado do Rio Grande do Sul, chamado de “Batukàjé – Batuque” venha ser, os mais idênticos aos da Religião dos Òrìsàs / Voduns “Anagos e Bantus” praticados na África. Por vários fatores, enumerando alguns: Por ter sido um dos últimos Estados, deste País, a receber escravos africanos; o rigor e rigidez de julgamento e provas as “Divindades” e de seus Rituais; julgamento de Ebós e de Feituras de Òrìsàs / Voduns através do “Emissò Kássum” (Julgamento, através da roda humana, de pessoas selecionadas que possui assentamento de “Divindades com animais com quatro patas”);  a integração universal (Natureza - Divindades) através do Ritual, em um só momento, ou seja, a representação Universal, através das Divindades no bàsá (sala / salão); após uma doutrina e feitura completa da Divindade é concedido através de provas, a liberdade de expressão das “Divindades” em língua africana e brasileira; a inexistência de luxo e deslumbramentos, através pessoas, em seus rituais; o não, poder saber de uma pessoa de que recebe (ocupar-se) uma Divindade, preservando assim o Fundamento e Rituais assim como, a própria Religião de Matriz Africana.  Assim, poderíamos citar vários fatores; mas, não é nosso objetivo desfazer os Rituais realizados em outros Estados do País, e sim, de mostrarmos as características do Batukàjé – Batuque, visto, pela maioria dos etnógrafos. 

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Batuque é a religião Afro Brasileira  de culto aos  ORISAS  praticado no Rio Grande do Sul  e países visinhos , Uruguay ,Argentina e outros países da America latina.
Trazido pelos escravos da costa da guiné e Nigéria ,tendo  as nações conhecidas como Oyó , Kabinda , Jeje ,Ijexa e Nagô , o Jeje ijesa é bem diferente do praticado nos outros estados Brasileiros.
Sendo chamado pelos brancos de Batuque por causa do som dos tambores, o nome  ficou sendo referencia a religião  igual a Candomblé nos outros estados Brasileiros e o Xango no Nordeste .
O inicio do culto que se tem conhecimento data do inicio do século XIX  entre os anos de 1.833 e 1.859 .
Há indícios de que os primeiros terreiros foram fundados em Pelotas e  Rio Grande .
Em jornais da região existem noticias de cultos africanos com data de abril de 1.878 ( jornal do comercio de Pelotas ).
Na cidade de Porto Alegre as noticias sobre o Batuque datam da metade do século XIX  com a migração de escravos e ex- escravos vindos da região de Pelotas e Rio Grande, e  a ligua usada nessa época era a Yoruba.
A religião se divide em nações ou lados sendo Oyó  a mais antiga do estado  mas atualmente esta pouco divulgada por ser um culto fechado e restrito .

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OYÓ .
Segundo se sabe essa nação  teve inico em Porto Alegre vindo da cidade de Rio Grande se iniciou no Areal  da Baroneza  e Mont Serrat  de onde saíram as primeiras casas desse culto.
M.Hersin kovits e R.Bastides  em suas estadas em Porto Alegre , o primeiro em   01 de julho de  1.942 e o segundo em  1.944 fazem referencias carinhosas sobre Mãe Andrezza  Ferreira da Silva  (in memorian ) da nação Oyó  que de acordo com Bastides ela foi formada por um velho babalorisa que ainda tinha a sua volta alguns africanos nativos.
Segundo informação de  Carlos Kebris mãe Andrezza viveu de 1.882 a 1.951 .
Atualmente o culto da nação Oyó esta cada vez mais raro pela sua complexidade alem de ser muito fechado perdeu-se muito de seus seguidores.
O sire da nação oyó difere das demais pela ordem  de cantigas dos Orisas ,chamando primeiro os oborós e depois as yiabas , sendo apenas o encerramento com Sango , Oyá e finalmente Osala ,sendo que as honras finais são para Sango e Oyá rei e rainha de Oyó.
É  costume na nação de Oyó os orisas dançarem trazendo na boca as cabeças dos animais de quatro patas sacrificados nos rituais já em estado de decomposição.
Era costumes os okutas serem enterrados em lugar de serem postos nos igbas.

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Os nomes mais expressivos da antiguidade, que de uma maneira ou de outra contribuíram para a continuidade dos rituais foram:
Cantando para os Orixás
§  Nagô — Imbrain de Oyá, Volni de Ogun, Enio Gonçalves de Ogun, Leda Feijó de Oxum, Norma Feijó de Xangô, João Pinho de Xangô, João Cunha de Xangô, Veleda de Bará Adague, Arminda de Xapanã, Vó Lúcia , Zé Coelho de Odé, Professor Lino Soares de Odé, Albertina de Bará, Vó Diva de Odé, Vô Lourenço de Odé, Gersom de Oxalá, entre outros.
§  Ijexá — Paulino de Oxalá Efan, Maria Antonia de Assis (Mãe Antonia de Bará), Manoel Matias (Pai Manoelzinho de Xapanã), Jovita de Xangô; Miguela do Bará, Pai Idalino de Ogum, Estela de Yemanjá, Ondina de Xapanã, Ormira de Xangô, Pedro de Yemanjá,Pai Tuia de Bará,Pai Tita de Xangô; Menicio Lemos da Yemanjá Zeca Pinheiro de Xapanã, Mãe Rita de Xangô Aganju,entre outros.
§  Oyó — Mãe Emília de Oyá Lajá, princesa Africana , Pai Donga da Yemanjá, Mãe Gratulina de xapanã, Mãe "Pequena" de Obá, Mãe Andrezza Ferreira da Silva, Pai Antoninho da Oxum, Nicola de Xangô, Mãe Moça de Oxum, Miguela de Xangô, Acimar de Xangô, Toninho de Xangô e Tim de Ogum, entre outros.
§  Jêje — Mãe Chininha de Xangô, Príncipe Custódio de Xapanã, João Correa de Lima (Joãozinho do Exú By) responsável pela expansão do Batuque no Uruguai e Argentina, Pai Betinho de Xapanã, Zé da Saia do Sobô, Loreno do Ogum, Nica do Bará, Alzira de Xangô, Pai Pirica de Xangô;Mãe Dada de Xangô; Leda de Xangô; Pai Tião de Bará; Pai Nelson de Xangô, Pai Vinícius de Oxalá entre outros.
§  Cabinda — Waldemar Antônio dos Santos de Xangô Kamuká; Maria Madalena Aurélio da Silva de Oxum, Palmira Torres de Oxum, Pai Henrique de Oxum, Pai Romário de Oxalá, Pai Gabriel da Oxum,Mãe Marlene de Oxum, Pai Cleon de Oxalá, Pai Mário da Oxum, Pai Nazário do Bara,Mãe Magda de oxum, Pai Alberto de Xango,Pai Adão de Bará, Pai Vilmar de Oxalá, Pai Luiz Carlos de Oxum, Pai Carlos de Aganjú, entre outros.
Os Orixás cultuados são os mesmas em quase todos terreiros, os assentamentos tem rituais e rezas muito parecidos, as diferenças entre as nações é basicamente em respeito as tradições próprias de cada raiz ancestral, como no preparo de alimentos e oferendas sagradas. O Ijexá é atualmente a nação predominante, encontra-se associado aos rituais de todas nações.
Em São Paulo viveu pai Pedro de Osun Panda filho da saudosa Mãe Estela de Iymonja Iyalorisa de grande destaque em porto alegre sendo ele falecido em 06 de janeiro de 2011 aos 89 anos de idade e muito velho de santo .
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Bara Lode: fica em casa separada na entrada do templo o primeiro a ser oferendado em qualquer ritual.
Ogun Awagan : é a quem ‘’ EU’’ chamo de Olotoju Onan ou  Ogun Onan tambem fica na casa a entrada do templo.
Em  algumas nações se tem Oya ti nbó wá que fica na mesma casa fora do templo .
Bara ,dono das chaves que abrem e fecham  caminhos e portas , dono do corpo , movimentos e  caminhos .
Cada um desses Esus tem seus títulos como no candomblé embora se citem nomes distintos.
Saudação a Esu é OLO OLU EPO senhor e  dono do epo, ABREVIADO PARA  ‘’OLOLUPO’’.
Assim Ogun dono do ferro , das estradas , desbravador , tem  fundamento com a cobra embora não se conheça esse fundamento , pois deve ter se perdido com a morte dos antigos.
Em cada assentamento de ogun tem uma serpente de ferro ou aço.
Saponon :
 Senhor da peste , doenças e  ligado a morte , tambem chamado de sakpata,dizem que esta no tiro  disparado por arma de fogo , não estou bem certa disso pelo fato de ser um instrumento novo.
Ode :
 O caçador da comunidade provedor do alimento da população.

Osanyin : igual no candomblé .
Sango : igual candomblé daqui.
Aganju: esta ligado ao fogo do vulcão se considerando que seja ele a própria lava , tem características de sango .
Igbeji : impossivel fazer uma obrigação  sem que eles sejam alimentados e festejados , sua festa encerra as obrigações da casa .
Yiemonja: igual candomblé .
Otin : companheira de Ode , esta com ele  diariamente  faz a cabana e caça por perto de casa enquanto Ode vai mais longe, ela caça e tambem cultiva  prepara o alimento para quando ele volte da caça , colhe frutas e   tudo do que planta .
Assim ficam pelo tempo que se fizer necessário nesse mesmo local.
Tem ligação com a casa do João de barro.
Me contava a  finada  Mãe Bidu que Otin ensinou Ogun usar lança e que este a desconcia .
Que em uma visita a seu irmão Ode   encontrou a casa vasia e entrou , Otin chegou  em casa e se deparou com aquele guerreiro enorme e mal encarado   , por não conhece-lo o atacou com sua lança e o imobilizou ,  nesse momento chegou Ode e disse que era seu irmão .
Ogun impressionado com a agilidade e força de yia Otin  pediu que  fosse sua companheira nas guerras e assim ela lhe deu a lança e ensinou a usa-la , daí se diz que ela alem de caçadora tambem se tormou uma eximia guerreira , indo nessa ocasião para a guerra com Ogun.
Bonito né_
Se esse itan existe mesmo eu não sei , mas É BONITO DE MONTÃO .
Otin não aceita ser considerada yiaba e se veste de homem para confundir .
Nanan , oya , osun , osala , olokun , bokun , igaual no candomblé .
Diferença é que se mata carneiro para Sango e ovelha para Yiemonja estando Oya no mesmo espaço sem restrição .
Nada acontece .
Osala de Orumilaia já disse o que eu sei a respeito noutra postagem acima .
Abraços a todos  e muito asé.
Não se raspa a cabeça apenas  tira um pouco de cabelo nas partes  principais .

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Um comentário:

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